NATO vai poder contar com apoio de Trump, diz Stoltenberg

NATO vai poder contar com apoio de Trump, diz Stoltenberg
Direitos de autor 
De  Isabel Marques da Silva
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

"Todos os compromissos dos Estados Unidos para com a Aliança Atlântica vão ser respeitados pelo Presidente eleito norte-americano, Donald Trump", disse o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, an

PUBLICIDADE

“Todos os compromissos dos Estados Unidos para com a Aliança Atlântica vão ser respeitados pelo Presidente eleito norte-americano, Donald Trump”, segundo o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

Antes de uma reunião dos ministros da Defesa da União Europeia, em Bruxelas, esta terça-feira, Stoltenberg mostrou-se convicto de que “uma NATO forte é importante para a Europa, mas também é importante para os Estados Unidos”.

“Trump também destacou a importância do aumento dos gastos com defesa e os europeus estão a intensificar os seus investimentos. Concordo totalmente com essa posição dele, que tem sido a de muitos líderes norte-americanos ao longo dos anos. O mais positivo é que agora vemos os europeus a investirem, de facto, mais na defesa”, acrescentou.

Durante a campanha, Donald Trump disse que os países europeus teriam de contribuir mais para as despesas ou corriam o risco de ver o o governo de Washington menos disponível para os ajudar em caso de necessidade.

O secretário-geral da NATO também comentou a possível aproximação de Trump à Rússia, que considerou “normal”, mas reiterou que a anexação da região ucraniana da Crimeia por aquele país, em 2014, nunca seria aceite pela NATO.

As operações da NATO no Afeganistão durante a última década são um exemplo do papel que a organização pode continuar a desempenhar. O problema é que apenas cinco dos 28 países cumprem a meta de 2% do PIB em despesas com defesa, o que não é o caso de Portugal.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Nestlé destrói dois milhões de garrafas de água Perrier "como medida de precaução"

Moscovo e Kiev acordam trocar 48 crianças deslocadas pela guerra

Pai de ativista italiana detida na Hungria pede intervenção do Parlamento Europeu