Parlamento Europeu: Corrida renhida para substituir Martin Schulz

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A corrida à presidência do Parlamento Europeu entrou na reta final.

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A corrida à presidência do Parlamento Europeu entrou na reta final. No Parlamento Europeu havia uma certa rotatividade: a esquerda e a direita faziam dois anos e meio de mandato cada um. Este ano, depois da esquerda, seria a vez da direita presidir.

Mas com a saída de Martin Schulz, o presidente social-democrata alemão, o acordo de grande coligação, ao qual pertenciam também os Liberais, desfez-se. Os eurodeputados socialistas dizem que o acordo não é válido e avançam com o próprio candidato Gianni Pittella. Como rival vai ter outro italiano, o conservador Antonio Tajani.
Para o EuropeVoteWatch, um analista do Parlamento Europeu, esta votação será renhida. Ou seja, suspense em Estrasburgo.

O antigo primeiro-ministro belga Guy Verhofstadt, o homem forte dos Liberais no Parlamento Europeu, acreditava que podia ter uma palavra a dizer nesta eleição e ser uma terceira via entre a esquerda e a direita. Mas para isso precisava reforçar o peso político do seu grupo, que é apenas a quarta formação do hemicíclo. Para isso, preparava uma união de conveniência com o polémico italiano Beppe Grillo. O dirigente eurocético estava pronto aceitar e a “dar-lhe” 17 deputados. Mas, e há sempre um mas, os eurodeputados liberais rejeitaram esta aliança contra-natura e a dupla efémera Grillo/ Verhofstadt não teve pernas para andar. São sete os candidatos ao lugar. Para além dos três que já falámos, quem são os outros quatro? Quais são as linhas políticas que defendem? Vejamos o perfil destes “outsiders” que podem desequilibrar a balança à direita ou à esquerda.

Normalmente a eleição é decidida a duas voltas. Mas na terça-feira pode prolongar-se até ao limite do processo eleitoral. Vamos então perceber o que pode acontecer.

A ilha de Malta lidera a União Europeia nos próximos seis meses e o primeiro-ministro maltês preside também à Commonwealth: um aliado natural do Reino Unido…em pleno Brexit. Mas Joseph Muscat mostrou-se tão fechado como o resto dos parceiros europeus.

Em alta esta semana: o Erasmus comemora 30 anos e em 30 anos cerca de 5 milhões de jovens participaram no programa. Destino preferido dos universitários: Espanha.

Na nossa agenda, são retomadas as reuniões ministeriais em Bruxelas com os Negócios Estrangeiros. Na terça é eleito o presidente do Parlamento Europeu, tema seguido em direto na euronews e em euronews.com.
É esperado o discurso de Theresa May sobre os detalhes do Brexit. Em Davos decorre o encontro anual da elite mundial e na sexta-feira decorre a tomada de posse do presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

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