Por onde circulam e como são usados os nossos dados pessoais na internet?

Por onde circulam e como são usados os nossos dados pessoais na internet?
De  Euronews
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Nesta edição de Insiders, infiltramo-nos na rede global para investigar o uso e abuso dos dados pessoais que partilhamos "online" e damos a conhecer as novas regras europeias de proteção de dados.

Quem tem acesso e quem pode aceder às informações pessoais que partilhamos na internet? E porque são tão importantes os nossos dados?

Nesta edição de Insiders, o magazine da euronews sobre os problemas mais sensíveis da atualidade, infiltrámo-nos na rede global para investigar o que acontece com informação pessoal que partilhamos na internet, mesmo aquela nas nossas redes sociais que pensamos estar acessível apenas aos nossos amigos mais próximos.

Fotografias, vídeos, localização, gostos, estados de espírito, as páginas mais visitadas ou palavras-passe para serviços digitais privados como o acesso online à nossa conta bancária. Quem pode controlar os dados que teclamos ou partilhamos no nosso computador ou no nosso “smartphone”? Aceita que o seu próprio Governo vigie o que escreve sob pretexto da segurança nacional? Esta intromissão preocupa-o?

À Comissão Europeia, a privacidade dos respetivos cidadãos preocupa. A partir de maio, todos os 28 Estados-membros vão ter de implementar a nova regulamentação sobre a proteção de dados na internet. Entre as novas regras, surge o direito a ser esquecido, isto é, o direito que cada utilizador terá de exigir às grandes plataformas da internet para apagarem os dados que lhe sejam prejudiciais.

Por outro lado, há alguns governos que, ao abrigo da luta contra o terrorismo, sejam por terem sofrido ataques seja por estarem sob ameaça, acabam de reforçar as leis de vigilância para poderem controlar o que circula pelos servidores de internet do respetivo país. É o caso da França e do Reino Unido.

Falámos com o relator da União Europeia para a regulamentação da proteção de dados. O também deputado europeu alemão Jan Philipp Albrecht destaca o aumento de transparência proporcionado pelas novas regras e a obrigatoriedade de os programadores de serviços e produtos digitais terem de defender a privacidade dos utilizadores por defeito.

Jan Philipp Albrecht, contudo, lembra: apesar destas novas regras a favor dos cidadãos, a UE e o Tribunal de Justiça Europeu ainda não têm competência para se sobreporem às leis de segurança nacional.

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