Europa, uma história de amor e ódio

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A UE celebra 60 anos. Um percurso marcado pela paz e crescimento, mas também pela instabilidade. O euroceticismo avança. Quem são os responsáveis?

A União Europeia celebra 60 anos. Um percurso marcado pela paz e crescimento económico, mas também pela instabilidade, mais recentemente. O euroceticismo avança a olhos vistos. Quem são, afinal, os responsáveis?

Parabéns, celebra 60 anos de idade! Mas será que ainda se encontra em boa forma? Sabemos que 2009 foi um ano complicado. Apesar do processo de recuperação notório, as coisas não estão propriamente bem. Ainda por cima, um dos membros da família vai afastar-se de vez e outros podem vir a fazer o mesmo.

Cara Europa, a verdade é que muitos continuam a acreditar na sua solidez. Numa sondagem recente, 66% dos europeus afirmaram ver o Velho Continente como um pilar de estabilidade num mundo cada vez mais turbulento. A liberdade de circulação, por exemplo, é louvada por 81% dos inquiridos. Mas ouça os críticos, porque também são muitos e falam cada vez mais alto.

60 ans Traité Rome le 25 mars doit consacrer Charte droits fdamentaux et UE Défense. Prochain pas intégration UE: Ministre Aff Etrangères UE pic.twitter.com/8a9VgdRlgv

— Danielle Auroi (@DanielleAuroi) 7 février 2017

Populistas e eurocéticos ganham progressivamente terreno. Alguns estão mesmo ao leme dos seus países. E depois, a Grécia pode vir a seguir os passos do Reino Unido. De quem é a culpa, afinal? Há quem aponte o dedo à Europa e às suas instituições. Mas e os movimentos nacionalistas? Ou será uma mistura dos dois? Vamos aos factos nesta edição de Insiders.

Polónia, Grécia e Bruxelas

A Polónia já foi considerada como a boa aluna das transições democráticas e no quadro do alargamento europeu. É o país que recebe atualmente mais fundos de Bruxelas, ostentando uma economia de mercado florescente. E, no entanto, à semelhança dos húngaros, os polacos elegeram um governo profundamente eurocético. Como é que surgiu este paradoxo? Veja a reportagem de Hans von der Brelie “Polónia: Que lugar na Europa?”.

Insiders - Agriculture in PolandA Grécia aderiu à União Europeia em 1981; vinte anos mais tarde, entrou para a zona euro. No pico da Guerra Fria, a sua proximidade era vista como uma forma de garantir a democracia e a estabilidade no sul da Europa. Três décadas mais tarde, a economia grega encontra-se desmembrada. Após três resgates, os níveis de pobreza continuam a subir. Quem são os responsáveis pela queda em desgraça deste país? A história “União Europeia e Grécia: Final à vista?” é da autoria de Valerie Zabriskie

Esta edição não podia passar ao lado de uma visita a Bruxelas. O centro nevrálgico da Europa é, para alguns, a origem de todos os males. De que forma é gasto o dinheiro dos contribuintes europeus nos dias que correm? Aponta-se o dedo à corrupção, aos salários generosos e a leis que não levam a lado nenhum. Não perca a reportagem de Valérie Gauriat: “O orçamento europeu é bem gasto?”.

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