Comissão Europeia pede à Turquia para investigar "alegadas irregularidades"

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A Comissão Europeia pediu à Turquia para investigar “alegadas irregularidades” no referendo de domingo, cujo resultado aumentou os poderes do presidente Erdogan.

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A Comissão Europeia pediu à Turquia para investigar “alegadas irregularidades” no referendo de domingo, cujo resultado aumentou os poderes do presidente Erdogan.

De acordo com um membro austríaco da Missão de Observadores do Conselho da Europa, existe a suspeita de que 2,5 milhões tenham sido manipulados.

“Pedimos às autoridades turcas que reflitam cuidadosamente sobre os próximos passos e que procurem o consenso nacional mais alargado na sequência do referendo”, apelou Margaritis Schinas, porta-voz da Comissão Europeia.

O porta-voz da Comissão Europeia também avisou o presidente Erdogan que um referendo sobre o reestabelecimento da pena de morte no seu país seria um claro sinal de que a Turquia não quer ser um membro da família europeia.

“Não só é uma linha vermelha, como é a mais vermelha de todas. Rejeitamos de forma inequívoca a pena de morte, que é um dos pilares fundamentais dos princípios da União Europeia, do que a Europa simboliza no mundo atual”, sublinhou Schinas.

Na Bélgica, 75% dos cidadãos de origem turca registados para participar no referendo votaram sim ao reforço dos poderes do presidente, a percentagem mais alta em países europeus.

“É magnífico. É magnífico. É evidente que a Europa, os media procuram um pequeno gasganete da série Estrunfes, mas nós vemos o que ele é capaz de fazer… felizmente”, congratulou-se um cidadão de origem turca residente em Bruxelas, que nega que o presidente Erdogan se esteja a tornar um ditador: “Não, não creio. A única coisa que ele defende são os interesses da Turquia”.

Apenas no Líbano a percentagem de votos pelo sim foi mais elevada: 94%.

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