Comissão Europeia aguardará por "outro" referendo na Catalunha

Comissão Europeia aguardará por "outro" referendo na Catalunha
Direitos de autor 
De  Isabel Marques da Silva
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Comissão Europeia reafirmou, sexta-feira, que não vai reconhecer o resultado do referendo sobre a independência da Catalunha marcado para 1 de outubro, mas deixa a porta aberta para o futuro.

PUBLICIDADE

A Comissão Europeia reafirmou, sexta-feira, que não vai reconhecer o resultado do referendo sobre a independência da Catalunha marcado para 1 de outubro, mas deixa a porta aberta para o futuro.

“Se, no quadro constitucional vigente, surgirem novas realidades nos Estados-membros, essas realidades também serão aceites pela União Europeia e agiremos com base nessas novas realidades”, disse o vice-presidente, Franz Timmermans, em resposta a uma pergunta da correspondente da euronews, Ana Lazaro.

A confusão surgiu com as declarações de Jean-Claude Juncker num programa da euronews, mas o gabinete esclareceu, pouco depois, que o presidente do executivo comunitário se referia a um futuro referendo que tivesse o consentimento das autoridades centrais espanholas.

Catalonia asks Spain’s PM, king for dialogue on independence vote https://t.co/4cHxQRUcXgpic.twitter.com/1cbHLmVDaD

— Reuters Top News (@Reuters) September 15, 2017

Por momentos, houve alguma euforia entre os independentistas daquela região espanhola, que lançaram oficialmente, quinta-feira, a campanha para o referendo. Isto, apesar da suspensão decretada pelo Tribunal Constitucional espanhol a pedido do governo de Madrid.

“A Comissão Europeia extinguiu o pequeno incêndio provocado pelas palavras de Juncker. Na Catalunha, essa posição é agora interpretada com mais cautela”, acrescentou a correspondente da euronews em Bruxelas, Ana Lazaro.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Primeiro-ministro espanhol equaciona demitir-se devido a investigação contra a mulher

"Inútil": Conservadores europeus recusam-se a apresentar candidato principal nas eleições de junho

Pai de ativista italiana detida na Hungria pede intervenção do Parlamento Europeu