O primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, visitou Bruxelas para dar novo impulso ao sonho de adesão do país à União Europeia.
PUBLICIDADEAproveitando o facto de, há duas semanas, a chefe da diplomacia comunitária, ter elogiado o compromisso da Albânia com a agenda de reformas, o primeiro-ministro veio a Bruxelas, terça-feira, para dar novo impulso ao sonho de adesão do país à União Europeia.
Good meeting with Albanian PM
ediramaal</a> ahead of Western Balkans Summit on 17 May in Sophia. Need to keep momentum in Rule of Law reforms to advance on EU path. <a href="https://t.co/riPITRaD4z">pic.twitter.com/riPITRaD4z</a></p>— Donald Tusk (eucopresident) December 4, 2017
Edi Rama gostaria que as negociações formais se iniciassem em 2018 e disse à euronews que “todos países da região dos Balcãs são muito importantes e o desafio é elevá-los a um outro nível, passando de palco de reformas para palco de estratégia geopolítica. Queremos abrir as negociações porque queremos avançar”.
A cartoon depicting the celebration of #Albania’s Independence Day by Albanians within the Republic and outside – demonstrating the divisive nature and long lasting ramifications of mapdrawing by big powers ???? pic.twitter.com/oIiHHXvAjm
— alrakaj (@AlfoncRakaj) November 28, 2017
Rama refere-se à pressão da Rússia na região, mas promete manter o empenho na reforma do sistema judicial e no combate ao crime organizado, sobretudo na produção e tráfico de droga, pedindo mais apoio internacional, nomeadamente da União Europeia.
“O combate contra todo o tipo de ameaças, desde a droga ao terrorismo, exige um trabalho coeso e feito em parceria com outros parceiros fortes, por isso precisamos de maior interconexão, tal como existe nas redes criminosas”, explicou o chefe de governo.
A Comissão Europeia deverá apresentar, em fevereiro, a estratégia para a região dos Balcãs, que inclui a Albânia e cinco países da antiga-Jugoslávia que têm aspirações a ser Estados-membros ao longo da próxima década.