Turqui faz balanço positivo de ação em Afrin, apesar das críticas

Turqui faz balanço positivo de ação em Afrin, apesar das críticas
Direitos de autor REUTERS/Khalil Ashawi
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De  Isabel Silva
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A Turquia alega estar a combater terrorismo transfronteiriço curdo na região de Afrin, no noroeste da Síria, mas milicianos europeus que foram ajudar os curdos sírios do YPG acusam o país de trabalhar com extremistas próximos do Daesh.

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O governo da Turquia negou, esta quinta-feira, ter causado vítimas civis durante o primeiro mês da operação "Ramo de Oliveira".

A Turquia alega estar a combater terrorismo transfronteiriço curdo na região de Afrin, no noroeste da Síria, controlada pelos curdos do YPG.

Mas milicianos europeus que foram ajudar os curdos sírios, tais como o francês William, dizem que "os turcos estão a atacar os curdos ajudados por grupos armados próximos do Daesh, tais como a Frente al-Nusra, a ex-Al Qaeda".

"A Turquia já não é um país aliado do Ocidente, pelo que o Ocidente deveria ter consciência disse e tomar as medidas adequadas", acrescentou William.

A Turquia informou que já neutralizou 1780 "terroristas", em referência aos milicianos do YPG.

"Negamos totalmente essas acusações. O YPG é uma formação síria que nasceu diretamente do PKK. Ora, o PKK é uma organização terrorista curda a operar na Turquia, como é reconhecido oficialmente pela União Europeia, pela NATO e pelos EUA. Quando alguém colabora com uma a extensão síria do PKK, está ajudar o PKK", disse, à euonews, Ruhi Açıkgöz, representante em Bruxelas do APK, partido no poder na Turquia.

Contudo, os Estados Unidos têm prometido manter o apoio à milícia curda da Síria, YPG, que tem sido de grande ajuda no combate aos extremistas do Daesh.

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