Tusk critica administração norte-americana

Tusk e Trump em rota de colisão
Tusk e Trump em rota de colisão
De  Joao Duarte Ferreira
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O Presidente do Conselho Europeu afirma que Washington comporta-se com "assertividade caprichosa"

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Em Sófia ultimam-se os preparativos para a cimeira de líderes europeus, no entanto, tudo sugere que a agenda de trabalhos mudou significativamente.

O Irão, o processo de paz no Médio Oriente e as tarifas comerciais ensombram esta cimeira cujo propósito era discutir o alargamento da UE.

Trata-se de um guerra de palavras entre dois indivíduos com o mesmo nome próprio, Donald Tusk e Donald Trump.

Na rede social Twitter, o presidente do Conselho Europeu interroga-se sobre se os Estados Unidos são de facto um país amigo.

A questão é saber se a União Europeia pode agir a uma só voz, este o apelo deixado em Bruxelas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.

"O papel da União Europeia é fundamental. Por isso, deixo aqui em Bruxelas um apelo a uma maior união, mais eficaz, mais e mais presente, fazendo cada vez mais ouvir a sua voz nas relações internacionais", afirmou Guterres.

No ar fica a questão de saber se a União Europeia irá falar a uma só voz no final desta cimeira.

O presidente do Conselho Europeu está a trabalhar com outros líderes europeus no sentido de encontrar uma posição comum em questões como seja a retirada de Washington do acordo nuclear com o Irão e a ameaça de imposição de tarifas comerciais sobre os 28 países-membros.

Trump classificou o comportamento da admistração norte-americana como "assertividade caprichosa".

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