Os pedidos de asilo diminuíram 44%, na União Europeia, em 2017, de acordo com o Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo. A maioria dos requerentes de asilo chegaram à Europa através das rotas do leste e do centro do mar Mediterrâneo, mas começa a notar-se um aumento na rota ocidental.
Os pedidos de asilo diminuíram 44%, na União Europeia, em 2017, de acordo com o Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo. A maioria dos requerentes de asilo chegou à Europa através das rotas do leste e do centro do mar Mediterrâneo, mas começa a notar-se um aumento na rota ocidental, mais próxima da Península Ibérica.
Os principais países de origem são palco de conflitos armados: Síria (15%), Iraque (7%) e Afeganistão (7%).
A Alemanha (222,560) continuou a liderar os pedidos de asilo na União Europeia, em 2017, seguida da Itália (128,850) e da França (99,330).
Mas mesmo no caso da Alemanha, o número de pedidos de asilo diminuiu 70% em relação a 2016.
Cerca de dois terços dos pedidos são de homens. Em termos de idade, 50% dos requerentes de asilo têm entre 18 e 35 anos. Um terço são crianças e jovens menores de idade.
A Europa precisa de uma solução comum para a atual crise migratória, afirmou a chanceler alemã, Angela Merkel, no sábado, no momento em que a coligação conservadora que lidera está em desacordo sobre o caminho a seguir nesta matéria.
O tema vai estar no topo da agenda da próxima cimeira da União Europeia, no final de junho, onde participam, pela primeira vez, os novos primeiros-ministros de Itália e de Espanha, dois países recentemente no centro da polémica com o navio de resgate Aquarius.