"Estado da União": Navio Aquarius no radar da justiça italiana

"Estado da União": Navio Aquarius no radar da justiça italiana
De  Euronews
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O assunto está em destaque em mais uma edição do programa de atualidade internacional.

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Recorda-se do Aquarius, o navio humanitário que salvou milhares de refugiados no mar Mediterrâneo desde 2016?

A embarcação é operada pelos Médicos Sem Fronteiras (MSF). Esta semana, para surpresa generalizada, o governo italiano acusou a organização não-governamental de despejos ilegais de resíduos potencialmente tóxicos nos portos italianos. Os procuradores do país ordenaram a apreensão do navio mas os Médicos Sem Fronteiras negaram as acusações e acusaram Roma de tentar criminalizar as missões humanitárias de busca e resgate.

O assunto está em destaque em mais uma edição de "Estado da União", em que falamos também de Emmanuel Macron e dos projetos de um exército europeu para gerir a ameaça russa.

Em Bucareste, capital da Roménia, a maior igreja ortodoxa do mundo, a Catedral da Salvação do Povo, será consagrada nos próximos dias. Até ao momento foram gastos mais de 100 milhões de euros para a construção do edifício monumental, pago em grande parte pelos contribuintes romenos. Como se pode imaginar a construção gerou polémica entre os cidadãos. Muitos pensam que a Roménia deveria ter outras prioridades, como o sistema nacional de saúde.

Em destaque na agenda da próxima semana:

Segunda-feira, a Cimeira de Hamburgo arranca na cidade alemã. Uma plataforma anual para o diálogo entre a Europa e a China. Participam, entre outros, a comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He.

Na quarta-feira a Rússia, Turquia e Irão iniciam a próxima ronda de discussões sobre a Síria em Astana, a capital cazaque. Devem comparecer delegações do governo sírio e da oposição.

Na sexta-feira, a cimeira anual do G20 arranca em Buenos Aires. A participação do príncipe herdeiro da Arábia Saudita é um dilema para os líderes mundiais porque Mohammed bin Salman é suspeito de ter ordenado a morte do jornalista Jamal Khashoggi. Alguns líderes poderão saltar encontros com Salman mas não Donald Trump. Quando questionado sobre a possibilidade um encontro respondeu: "Não sei se estará lá mas se estiver, sim."

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