Os assuntos estão em destaque no programa "Breves de Bruxelas"
Dentro de cem dias, os cidadãos da União Europeia vão começar a ser convidados para irem às urnas escolher o novo Parlamento Europeu que vai trabalhar com a uma nova Comissão até 2024. O assunto está em destaque no programa "Breves de Bruxelas" em que damos conta, entre outras coisas, das motivações de quem vota pela primeira vez. Abordamos ainda as seguintes notícias:
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, classificou de "estranho", um relatório intermédio sobre a época colonial apresentado segunda- feira. Um grupo de especialistas das Nações Unidas recomendou à Bélgica o reconhecimento do passado colonial e violento, de forma a fazer frente ao alegado racismo sofrido por pessoas de origem africana no país. E sugeriu um pedido de desculpas. Os especialistas apresentarão o relatório e uma série de recomendações no Conselho de Direitos Humanos da ONU em setembro.
Com 415 votos a favor, 189 contra e 49 abstenções, o Parlamento Europeu aprovou, esta terça-feira, um novo acordo pesqueiro entre a União Europeia e Marrocos. O acordo prevê um aumento nas licenças outorgadas à frota europeia e irá beneficiar cerca de noventa navios espanhóis. O anterior acordo foi chumbado há um ano por se considerar que não beneficiava a população local sarauí.
A Provedora de Justiça da União Europeia confirmou a defesa do veredicto que invocou "má administração" na nomeação do alemão Martin Selmayr para secretário-geral da Comissão Europeia. O processo levado a cabo por Jean-Claude Juncker foi alvo de críticas. Sem colocar em causa o mérito do visado, a Provedora considerou "altamente lamentável" que a Comissão não tenha decidido mudar o procedimento como recomendado.