Luta de poder na Air France - KLM

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Holanda supreende França e reforça posição no capital da companhia

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A Holanda supreendeu os mercados com o reforço da posição do governo na estrutura acionista da Air France - KLM. O governo de Amsterdão gastou quase 700 milhões para comprar 12,68% de acções e praticamente igualar a posição do executivo francês na companhia.

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Fê-lo sem avisar Paris; o Eliseu não gostou da decisão e já pediu uma "clarificação" das intenções holandesas.

O ministro francês das Finanças considera que as preocupações da Holanda foram sempre tidas em conta. Bruno Le Maire diz que "é uma pena" que o espírito de abertura da França tenha como resposta "um ataque surpresa".

À indignação oficial francesa, o governo de Amsterdão responde que o reforço da posição se prende com a necessidade de proteger os interesses holandeses.

Nas palavras de Wopke Hoekstra, ministro holandês das finanças, "o governo está convencido que isto é necessário por causa da proteção dos interesses da KLM e do aeroporto de Schiphol".

A decisão holandesa teve reflexo quase imediato nos mercados. As acções chegaram a cair quase 15% em bolsa. O grupo Air FRance - KLM teve lucros acima dos 400 milhões de euros em 2018.

Além dos Estados francês e holandês, a companhia tem entre os seus acionistas a Delta Airlines e a China Eastern Airlines, ambas com 8,8%, além dos trabalhadores (3,9%).

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