Eurodeputados sugerem que só em 2021 acabe mudança da hora

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De  Isabel Marques da SilvaPaula Sendin Rodriguez
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Eurodeputados sugerem que só em 2021 acabe mudança da hora

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Desde os anos 80 que os países da União Europeia atualizam os relógios duas vezes por ano, mas a Comissão Europeia propôs que tal acabe em 2019.

É demasiado cedo, dizem os eurodeputados, que sugerem 2021, segundo a votação, segunda-feira, na Comissão de Transportes e Turismo do Parlamento Europeu.

A indústria da aviação gosta da ideia de harmonização e também pede mais tempo: "Imagine que França e Alemanha não têm o mesmo fuso horário ou que, por exemplo, o fuso horário muda três vezes numa viagem entre Amesterdão para Estrasburgo? É absolutamente necessário haver maior coordenação entre os Estados-membros, mas também mais tempo para o fazer", disse Philippe Morin, da Associação Internacional de Transporte Aéreo.

O setor pede que o sistema mude só em 2021 para proceder ao ajuste de rotas, venda de bilhetes e necessidades da tripulação.

Os eurodepurados que preparam a reforma alegam que a mudança de hora não trouxe economias do ponto de vista energético e que destabiliza muitos cidadãos.

"Muitas organizações de diferentes países disseram-nos que mudar a hora duas vezes por ano tem consequências negativas para a saúde das pessoas, em particular para os idosos e as crianças", explicou Izaskun Bilbao Barandica, eurodeputada liberal espanhola.

O contrário é dito num estudo do Observatório Astronómico de Lisboa, argumento usado pelo governo português para não ter de escolher entre os dois horários, decisão que deveria ser comunicada até ao final de abril.

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