Cimeira da UE e China sem consenso

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Bruxelas pressionou Pequim sobre o comércio e o investimento, pedindo medidas conclusivas que permitam uma maior abertura do mercado chinês aos empresários europeus.

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Os líderes da União Europeia e China reuniram-se, esta terça-feira, em Bruxelas para uma cimeira marcada pelo ceticismo e pela falta de consenso para se chegar a acordo sobre uma declaração conjunta.

Bruxelas pressionou Pequim sobre o comércio e o investimento, pedindo medidas conclusivas que permitam uma maior abertura do mercado chinês aos empresários europeus.

"Antes havia ingenuidade. Agora, creio que estamos a mudar de uma parceria estratégica para uma espécie de competidores estratégicos, a que chamo de 'coorpetição', o que significa que a cooperação e a competição andam lado a lado. É o equilibrar das relações entre a União Europeia e China", afirmou a diretora do Programa para a Ásia do Instituto Europeu de Estudos Asiáticos, Lin Goethals.

Atualmente, a balança comercial entre os dois blocos é desfavorável para a União Europeia.

Segundo dados do Eurostat, o bloco europeu exporta para o mercado chinês 198 mil milhões de euros por ano, enquanto a China exporta 375 mil milhões para o mercado único europeu.

Além das relações comerciais, os líderes da União Europeia estão, também, preocupados com a aquisição de empresas estratégicas europeias por empresas chineses.

Bruxelas tem sido bastante assertiva, exigindo que Pequim cumpra os seus compromissos ao nível da economia, do comércio, dos direitos humanos e do clima.

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