Os social-democratas lideram as sondagens e Mette Frederiksen é encarada como a provável futura primeira-ministra do país.
A Dinamarca elege, esta quarta-feira, o novo Parlamento com a imigração a dominar a campanha.
Os social-democratas lideram as sondagens e Mette Frederiksen é encarada como a provável futura primeira-ministra do país.
A antiga ministra do Emprego e da Justiça, de 41 anos, representa um novo modelo social-democrata dinamarquês, centrado na restrição da imigração e na defesa do Estado Providência.
Há quase duas décadas, Frederiksen denunciava a política de imigração da Dinamarca como uma das "mais duras da Europa". Hoje, caso seja eleita, uma das poucas promessas que faz é prosseguir com a política de imigração e integração do Governo cessante liderado pelo liberal Lars Loekke Rasmussen.
O primeiro-ministro, no poder com o apoio de três partidos, incluindo uma formação anti-imigração, tenta ser reconduzido no cargo, no entanto, as sondagens dão maioria aos partidos da esquerda.
Com 5 milhões e 900 mil habitantes, sendo 10% estrangeiros, a Dinamarca escolhe, esta quarta-feira, o líder Governo que, ao que tudo indica será, pela segunda vez na história do país, uma mulher.