Nicola Sturgeon procura apoio para a independência da Escócia

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De  Isabel Marques da Silva
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A chefe do governo regional da Escócia, Nicola Sturgeon, reuniu-se com o negociador-chefe da União Europeia para o Brexit, tema que está a colocar esta região do Reino Unido e o governo central de Londres em caminhos cada vez mais divergentes.

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A chefe do governo regional da Escócia, Nicola Sturgeon, reuniu-se com o negociador-chefe da União Europeia para o Brexit, tema que está a colocar esta região do Reino Unido e o governo central de Londres em caminhos cada vez mais divergentes.

Nicola Sturgeon disse ao correspondente da euronews em Bruxelas, Darren McCaffrey, que é cada vez mais plausível um novo referendo sobre a independência da Escócia.

"Temos visto uma mudança radical na atitude das instituições europeias, e por parte de muitas vozes em muitos Estados-membros, sobre a questão da independência escocesa, face ao que diziam em 2014. Não digo que toda a gente apoie a independência escocesa, mas penso que há uma compreensão muito mais profunda dos argumentos que a justificariam. Eu não espero que os líderes da União Europeia tomem partido sobre qualquer questão interna de um Estado-Membro. Mas colocaria a questão de outro modo: Diga-me o nome de um líder da União que tenha dito que tentaria bloquear uma Escócia independente, se a Escócia tomasse essa decisão democraticamente?".

Nicola Sturgeon mostrou-se chocada com a forma como decorre a corrida à liderança do Partido Conservador, depois da demissão da primeira-ministra Theresa May, que descreveu como "filme de terror".

Questionada pela euronews sobre com qual dos dez candidatos seria mais fácil trabalhar, respondeu: "Entre todos venha o diabo e escolha. São todas perspetivas terríveis. Penso que algumas pessoas, nomeadamente Boris Johnson, Michael Gove e Dominic Raab, manipularam as pessoas do Reino Unido durante o referendo do Brexit. Essas pessoas defenderam linhas vermelhas nas negociações tão ridículas que apenas contribuíram para a confusão em que o Reino Unido se encontra. A perspetiva de algum deles se tornar primeiro-ministro é bastante desanimadora".

Todos os candidatos a líder do Partido Conservador recusam a ideia de novo referendo sobre a independência da Escócia.

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