Albânia à espera de um sinal de alargamento da UE

Albânia à espera de um sinal de alargamento da UE
De  Jack Parrock
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Está em banho-maria a possibilidade de alargamento da União Europeia

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Há 15 anos, de uma assentada, 10 países entravam para a União Europeia. O maior alargamento desde a fundação.

França, Holanda e Dinamarca travaram entretanto as ambições expansionistas, apesar da Comissão Europeia recomendar a abertura dos processos da Albânia e da Macedónia do Norte.

O primeiro-ministro albanês lamenta o impasse. "Temos de enfrentar o facto de cada vez mais decisões do Conselho não serem baseadas no que fazemos, no que países como nós fazem mas na situação interna e na dinâmica política interna nos diferentes estados-membros," afirma Edi Rama.

Um inquérito do Conselho Europeu para as Relações Internacionais mostra que a maioria dos europeus não quer novos vizinhos. Os receios de imigração indesejada cresceram desde a adesão da Bulgária, Roménia e Croácia - os três últimos países a entrar para a União. Bruxelas sinaliza no entanto que há ainda muito trabalho a fazer.

Luigi Soreca, Embaixador da UE na Albânia, afirma que "há matérias em que as instituições albanesas como um todo têm de continuar a trabalhar: lutar contra a corrupção; lutar contra o crime organizado".

Apesar dos obstáculos, fazer parte da União Europeia continua a ser uma prioridade para a Albânia.

"Para nós, a Europa é o que diziam os pais fundador es. É sobretudo um projeto de paz e cooperação." diz o primeiro-ministro albanês.

A Albânia e a Macedónia do Norte bateram à porta da União Europeia há 10 anos. Ainda estão à espera de resposta.

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