Percurso de Christine Lagarde na cena internacional
O presidente francês Nicolas Sarkozy catapultou a sua ministra das Finanças, Christine Lagarde, para o comando do FMI em 2011.
Sarkoyzy teve que agir rapidamente por causa da demissão de Dominique Strauss-Kahn, envolvido num escândalo de assédio sexual.
Mas bastou um mês em Washington para a polémica chegar até Lagarde devido a decisões que tomou no ministério.
Um tribunal francês quis apurar o envolvimento da ex-governante no escândalo financeiro com o empresário Bernard Tapie.
Cinco anos depois, o acórdão estipulou que houve negligência por parte Lagarde, mas não lhe foi aplicada sanção.
A diretora-geral do FMI tem sido descrita como carismática e motivada e a sua liderança foi testada com a crise na Grécia, quando recusou dar mais dinheiro para o terceiro pacote de resgate do país.
No entanto, aprovou um pacote superior a 50 mil milhões de dólares para a Argentina, país que continua em profunda crise.
Recentemente, Christine Lagarde alertou sobre os perigos de guerras comerciais e cambiais entre os EUA e a China.
A nomeação para presidir ao Banco Central Europeu surgiu, em julho, no âmbito da renovação das instituições comunitárias devido às eleições europeias de maio, e foi muito apreciada pelo atual presidente do banco.
A terminar o mandato a 31 de outubro, o italiano Mario Draghi disse que é "uma excelente escolha".