Sturgeon quer manter Escócia próxima da União Europeia

Sturgeon quer manter Escócia próxima da União Europeia
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De  Joao Duarte Ferreira
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A líder escocesa afirma estar a trabalhar no sentido de uma Escócia independente soberana

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Naquela que foi a primeira deslocação da chefe de governo da escócia a Bruxelas desde a saída do Reino Unido da União Europeia, Nicola Sturgeon insistiu num lugar para a Escócia no seio da União Europeia enquanto estado independente e soberano.

"O Reino Unido não é um estado unitário, é uma união voluntária de nações. E uma dessas nações, a Escócia expressou uma vontade maioritária em permanecer na União Europeia.
Não acredito que mais de cinco milhões de cidadãos europeus possam ser removidos da União Europeia após 47 anos de pertença sem mesmo terem tido oportunidade de se expressarem relativamente ao futuro do seu país. É por isso que na Escócia o governo está a tomar as medidas necessárias para assegurar a realização de um referendo legal e legítimo, de forma a que o resultado possa ser aceite, tanto em casa como a nível internacional" adiantou a chefe do governo escocês, Nicola Sturgeon.

Nicola Sturgeon insistiu em como a independência é uma questão de tempo.

Entretanto, a chefe do governo escocês afirma que vai continuar a trabalhar com o governo em Londres.

Quanto à relação comercial com a União Europeia, Sturgeon deixou claro que não aceitará uma redução dos padrões.

"Apoiamos na generalidade a ideia de padrões comuns o que retira a possibilidade do Reino Unido adotar padrões mais baixos do que a UE. Isso ajuda a proteger os nossos padrões ambientais, condições de trabalho assim como facilita as exportações para a União Europeia. Vamos continuar a defender estes princípios durante as negociações", disse Sturgeon.

O discurso de Nicola Sturgeon teve lugar após um encontro com a vice-presidente da comissão europeia, Margareth Vestager, onde foram abordados temas como o clima e a economia digital, duas áreas em que o governo escocês quer trabalhar com Bruxelas enquanto se prepara para acolher este ano a conferência da ONU sobre as alterações climáticas.

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