Plano familiar de Viktor Orbán chega a Bruxelas

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De  Patricia Tavares
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Hungria quer combater taxas de natalidade em declínio.

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A controvérsia em torno do Plano de Ação Húngaro para a Proteção da Família chegou a Bruxelas. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, lançou-o este plano familiar composto por incentivos financeiros, para combater as taxas de natalidade em declínio.

Inclui outros incentivos como empréstimos e a atribuição de apoios na compra de automóveis para famílias numerosas.

A secretária de Estado húngara para a Família, Katalin Novák, defendeu a política no Parlamento Europeu: "Na Hungria, dizemos que não encaramos a imigração em massa como uma solução para os nossos desafios demográficos. A solução está nos nossos recursos internos. Enquanto houver lacunas na fertilidade, os jovens terão menos filhos do que gostariam. Isso significa que deve haver uma intervenção; que temos uma tarefa a cumprir. Há que agir para que os jovens possam ter uma família".

No parecer da oposição, as taxas de natalidade não justificam as políticas governamentais que consideram injustas. Dizem que apoiam os ricos em vez de apoiar os pobres.

Os ricos ficaram mais ricos e os pobres ficaram ainda mais pobres. Este gráfico compara impostos e subsídios e é possível ver que as políticas governamentais aumentam ou diminuem a desigualdade. Existem países na Europa que conseguem reduzi-la e há apenas um país em que todos os impostos e subsídios, assim como o dinheiro do governo, acabam por ir para as famílias ricas.
Klára Dobrev
Eurodeputada socialista húngara

Os críticos também dizem que os planos do governo húngaro têm um efeito maior na política de identidade do que nas taxas de natalidade.

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