Belgas recordam passado colonial em protesto contra racismo

Belgas recordam passado colonial em protesto contra racismo
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De  Isabel Marques da SilvaJack Parrock
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Àparte agumas ações violentas na zona comercial, o protesto contra o racismo e a violência policial foi maioritariamente pacífico por parte das cerca de dez mil pessoas que, em Bruxelas, se juntaram aos milhões em todo o mundo que recordam a morte do norte-americano George Floyd.

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Houve confrontos entre manifestantes e a polícia de choque no coração de Bruxelas, domingo, com destruição de algumas montras na zona comercial.

Também houve grafitti numa estátua de Leopoldo II, Rei dos Belgas durante uma dos mais cruéis períodos de colonização do território que é atualmente a República Democrática do Congo.

Àparte estas ações, o protesto contra o racismo e a violência policial foi maioritariamente pacífico por parte das cerca de dez mil pessoas que, na capital belga, se juntaram aos milhões que em todo o mundo recordam a morte do norte-americano George Floyd.

Estes manifestantes quiseram, também, recordar os nengros belgas que morreram às mãos da polícia.

"Eu tenho filhos, sou mãe e venho aqui apoiar o movimento negro. As mulheres estão a morrer e não e só fisicamente, é tambem pelo sofrimento que é causado aos seus filhos", disse uma manifestante.

"Ainda somos oprimidos pelo sistema porque, mesmo que deseje trabalhar e se procure um emprego  - ou até na escola na relação com os professores -, há comportamemtos diferentes em relação às pessoas de cor",  disse outra.

"É um problema mundial, não estamos aqui apenas a defender os cidadãos da Europa, estamos aqui por causa dos cidadãos de todo o mundo", acrescentou uma terceira manifestante ouvida pela euronews.

Apesar de apoiar a realização da manifestação, a primeira-ministra belga, Sophie Wilmés, criticou o presidente da Câmara de Bruxelas, Philippe Close, por não ter escolhido outro local que permitisse maior distanciamento social e menos estragos materiais.

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