Ursula von der Leyen diz "não" ao racismo na União Europeia

Ursula von der Leyen diz "não" ao racismo na União Europeia
Direitos de autor Daniel Cole/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Pedro SacaduraSandor Zsiros
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Presidente da Comissão Europeia manifestou-se durante sessão plenária no Parlamento Europeu.

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O racismo e a discriminação não têm lugar na Europa. Palavra de Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, que se manifestou esta quarta-feira, no Parlamento Europeu. A sessão plenária arrancou com um debate sobre os protestos contra o racismo e a violência policial que eclodiram nos EUA e na Europa no rescaldo da morte de George Floyd.

"Desconheço o que é ser-se negro ou membro de qualquer minoria étnica, religiosa ou sexual nos lugares em que vivi. Quero deixar claro que na nossa União não há, seguramente, lugar para o racismo ou qualquer tipo de discriminação", sublinhou a presidente do executivo comunitário.

A morte de George Floyd nas mãos da polícia americana e as imagens do caso correram mundo, gerando uma vaga global de indignação e de protestos.

Ainda que a presidente da Comissão Europeia não tenha proposto medidas antirracismo concretas, a eurodeputada francesa Manon Aubry, do Grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde, disse, em entrevista à Euronews, que é importante haver orientações europeias comuns sobre a atuação da polícia: "Apesar de não ser uma competência da União Europeia, a UE deveria fazer pressão nesse sentido, porque se trata de uma questão de democracia. Em França, por exemplo, um terço da população tem medo da polícia só porque os veem do outro lado."

Outros, como o eurodeputado húngaro do Partido Popular Europeu Tamás Deutsch, criticam os ataques às estátuas em várias cidades: "É assustador, no presente, quando as pessoas são confrontadas com aspirações tão agressivas e egoístas para reescrever a história. Destruir a estátua de Churchill em nome do combate ao racismo é um exagero mesmo numa abordagem extremamente esquerdista ou totalmente liberal."

Esta sexta-feira, os eurodeputados votam uma resolução contra a violência policial em apoio aos protestos pacíficos. Pedem à presidente da Comissão Europeia para fazer chegar a mensagem ao presidente dos EUA, Donald Trump.

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