Conferência sobre o Futuro da Europa vai ouvir cidadãos

Conferência sobre o Futuro da Europa vai ouvir cidadãos
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De  Isabel Marques da SilvaGregoire Lory
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Os debates, a terem lugar nos 27 países, vão discutir quais devem ser as as prioridades das instituições europeias, por exemplo, nos temas da saúde, clima, transformação digital, migração e direitos sociais.

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A convocação da Conferência sobre o Futuro da Europa constitui "uma mensagem de confiança e de esperança", num momento de "incerteza, angústia e medo". Esta foi a mensagem do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, quarta-feira, em Bruxelas, numa cerimónia que envolveu os presidentes de três instituições comunitárias: Comissão, Parlamento e Conselho. A consulta vai começar a 9 de maio, dia da Europa, e terminará um ano depois.

“O desafio é conseguir ouvir todos, ouvir o maior número possível de europeus e tentar fazer um inventário comum dos desafios que a União Europeia enfrenta. Visa elaborar uma visão comum ou, pelo menos, uma visão homogénea das expectativas dos europeus. E que não seja apenas a visão dos seus governos, dos seus representantes económicos ou políticos, mas também dos próprios cidadãos", explicou Eric Maurice, analista político e diretor da delegação de Bruxelas da Fundação Robert Schuman, em entrevista à euronews.

Os titulares destes três órgãos presidem à conferência, que terá um conselho executivo e um secretariado. Os três presidentes deixaram claro que a reflexão não vai dar lugar a uma revisão dos tratados da União.

Os debates, a terem lugar nos 27 países, vão discutir quais devem ser as as prioridades das instituições europeias, por exemplo, nos temas da saúde, clima, transformação digital, migração e direitos sociais.

Mas poderão também discutir as regras da austeridade orçamental e a existência de candidatos transnacionais para as eleições europeias.

Contudo, 48% dos inquiridos de uma sondagem do Eurobarómetro revelaram que não pretendem envolver-se nestas actividades virtuais e, sempre que possível, presenciais.

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