Bélgica: O depois das inundações

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Regiões afetadas tentam recompor-se da tragédia sem precedentes, ensombradas pelo receio de novas tempestades violentas

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Cerca de duas semanas depois das inundações na Bélgica, na cidade de Verviers, no leste do país, há centenas de casas que estão inabitáveis.

Algumas têm água corrente, mas na maioria dos casos falta gás e eletricidade. Muitas caves que ficaram submersas estão completamente destruídas.

Pelo menos 41 pessoas perderam a vida nas cheias "sem precedentes" que deixaram a Bélgica em estado de choque. A cidade de Verviers, já perto da fronteira com a Alemanha, foi uma das mais atingidas.

Imagens de carros a serem arrastados pela força da água correram mundo. Os escombros começaram a ser gradualmente removidos do rio Vesdre, em parte graças à ajuda dos habitantes locais que querem deitar esquecer o episódio negro, apesar de ser certo que ainda vai demorar tempo.

No centro de Verviers, um parque de estacionamento automóvel transformou-se num aterro improvisado para as enormes pilhas de bens destruídos pelas cheias.

A caridade está a preencher vazios onde o governo local parece ter dificuldades em chegar.

"Não vi a autarca, ela não me ligou. Neste momento, já estamos a alimentar cerca de 20 mil pessoas", sublinha Ramazan Celyan, da organização não-governamental Hasene.

As pequenas empresas estão a tentar salvar tudo o que podem. Proprietários de estabelecimentos comerciais, como Rashida El Bacoui, dizem que não sabem mais o que fazer.

"Deitámos tanta coisa fora. Arcas congeladoras, frigoríficos, caixas registadoras. Tudo", lamenta Rashida.

Num mar de más notícias, 202 das 262 comunas da região da Valónia ficaram a saber que são elegíveis para o financiamento de ajuda humanitária por parte do Governo, o que será bem-vindo, juntamente com os pagamentos do seguro. Mas essa ainda parece ser uma realidade distante, pelo menos para já. E a limpeza levará meses, senão anos.

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