Primeira-ministra da Moldávia defende governo com agenda cidadã

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De visita a Bruxelas, Natalia Gavrilița manifestou-se sobre problemas endémicos do país

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Reformas económicas, liberalizações e combate à corrupção. Os planos da nova primeira-ministra da Moldávia - uma pró-europeia assumida - para o país são ambiciosos.

A líder do executivo foi aprovada por maioria parlamentar em agosto.

Em entrevista à Euronews, Natalia Gavrilița, disse que as reformas que vai acelerar não são para agradar a União Europeia. Respondem antes à vontade popular.

"Os moldavos estão fartos de governos que mentem, de políticos que roubam, de serviços públicos que não funcionam para o povo, de decisões que não têm em conta o interesse público. O que deixaram claro nas eleições é que desejam um governo no qual possam confiar. Isso significa um governo que toma decisões todos os dias, tendo em vista o benefício público em vez do benefício de poucos. Um governo pró-europeu ou pró-Rússia? Este é um governo pró-agenda cidadã", sublinhou Gavrilița.

A primeira-ministra quer tornar as reformas irreversíveis e abrir a economia do país ao investimento direto estrangeiro.

"Nos 30 anos de instabilidade e corrupção galopante, o setor privado também foi contaminado por interesses adquiridos. Por isso, queremos reduzir drasticamente as barreiras à entrada. Queremos terminar com o monopólio em vários setores", acrescentou a líder do executivo moldavo.

Para a primeira-ministra, os ingredientes são essenciais para tornar o país mais atrativo, o que poderia ajudar com a reintegração da região da Transnístria, de língua russa.

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