Satélites europeus vs. 5G

Satélites europeus vs. 5G
Direitos de autor Alexander Gerst/AP
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Batalha tem como pano de fundo apoios europeus

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Na Europa, há uma batalha em curso, por atenção e fundos europeus, que tem como protagonistas a indústria dos satélites e dos conectores 5G.

A indústria europeia de satélites está preocupada por não constar do discurso anual, proferido pela presidente da Comissão Europeia em Estrasburgo, sobre o Estado da União.

A conexão dos cidadãos à Internet através do 5G e da fibra ótica, pelo contrário, recebeu todas as atenções.

"Trata-se de um investimento considerável e Ursula von der Leyen falou de um investimento sem precedentes em 5G, mas está-se a usar o dinheiro dos contribuintes. Espero que não seja apenas para a elite urbana. Espero que os benefícios se estendam ao máximo de cidadãos. E é aí que os satélites podem ajudar", sublinhou Aarti Holla, secretária-geral da Associação Europeia de Operadores de Satélites (ESOA).

Na Europa, produzem-se cerca de um terço dos satélites de todo o mundo.

De acordo com as estatísticas europeias, em meados de 2019 só 20% das famílias rurais do bloco tinha acesso a banda larga fixa de alta capacidade.

A descolagem das redes de 5G está a avançar mais lentamente na Europa do que em outros países. Recebe, por exemplo, menos 50% de financiamento dos que nos EUA.

A União Europeia tem em marcha dois programas espaciais: o Galileu, um sistema global de navegação por satélite, e a missão de observação da terra Copérnico.

Apesar de os satélites estarem ausentes do discurso de von der Leyen, contam com um importante apoio da Comissão Europeia.

"A Europa precisa desenvolver, rapidamente, uma iniciativa de conectividade espacial que funcione como uma terceira infraestrutura juntamente com o sistema de navegação por satélite Galileu e o programa Copérnico. Com esta infraestrutura, acabaremos com as nossas zonas mortas, dando acesso à banda larga de alta velocidade a todos em qualquer lugar do continente", insistiu o comissário europeu com a pasta do mercado interno, Thierry Breton.

A União Europeia sabe que deve conseguir que os 27 trabalhem em conjunto se não quiser ficar atrás de outras potências no espaço.

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