Comissão Europeia recusa comentar escândalo "Pandora Papers"

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Ficheiros revelam, de forma comprometedora, nomes de políticos de diferentes Estados-membros

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O sol brilha para todos, mas não necessariamente quando o assunto é elisão fiscal.

Na União Europeia, o escândalo dos "Pandora Papers" trouxe novamente o tema espinhoso à tona. À luz das novas revelações, os eurodeputados voltam a pedir mão pesada.

“A impressão que temos dos 'Pandora Papers' é que, obviamente, há muitas pessoas interessadas. Percebemos que há nomes de decisores europeus que constam da fuga de informação. Isso mostra um dos problemas que temos. É realmente preciso existir uma abordagem europeia. Isso seria muito útil e, em segundo lugar, relacionado com isso, é preciso assegurar-nos que alguns dos Estados-membros, incluindo os Países Baixos, realmente mudam a forma de trabalhar e caminham para abolir todas as possibilidades de fugir aos impostos e lavar dinheiro”, disse, em entrevista à Euronews, o eurodeputado socialista holandês Paul Tang, presidente da subcomissão dos Assuntos Fiscais.

A União Europeia tem tentado, como dificuldade, lidar com o problema, que se tornou agora ainda mais embaraçoso. Até porque os nomes de dezenas de políticos europeus constam da maior fuga de informação de dados de ‘offshores’ de sempre.

O nome do ministro das Finanças dos Países Baixos é, precisamente, um deles, a par do polémico primeiro-ministro checo, Andrej Babiš. Há ainda três portugueses no grupo.

O silêncio de Bruxelas sobre o escândalo "Pandora Papers" está-se a tornar ruidosamente ensurdecedor.

“Não estamos em posição de fazer comentários acerca de nomes ou entidades individuais referidas nos ficheiros", sublinhou, em conferência de imprensa, a porta-voz da Comissão Europeia, Dana Spinant.

O escândalo tornou-se conhecido na véspera dos ministros das Finanças da União Europeia aprovarem uma reduzida lista negra de paraísos fiscais, esta terça-feira.

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