Quem paga mais pela crise energética?

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Direitos de autor FRED TANNEAU/AFP
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Estados-membros sentem impacto do aumento dos preços do gás e eletricidade de forma diferente. Entendimento sobre abordagens comuns para o problema é difícil

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Na Europa, o aumento dos preços do gás natural alimenta uma crise que consumidores e empresas já dizem sentir nas faturas da energia.

Comparativamente ao ano passado, o gás natural encareceu e muito: seis vezes mais.

Apesar da subida ser geral, nem todos os Estados-membros pagam o mesmo. A Grécia, seguida de Itália, Eslovénia e Croácia pagam mais pelo preço da eletricidade.

No extremo oposto encontram-se a Alemanha e a Polónia, acompanhados pela República Checa e Eslováquia.

Vários Estados-membros pedem uma solução europeia comum para fazer frente à crise, mas existem diferentes propostas em cima da mesa.

Espanha, França, Itália, Grécia, República Checa e Roménia, por exemplo, defendem a compra conjunta de gás.

Em outra frente - a da redução das ambições verdes da Europa - Polónia, Hungria, Luxemburgo, Chipre ou Malta defendem uma revisão do Sistema de Comércio de Licenças Emissões de C02 da União Europeia.

Para França, Hungria e República Checa, o nuclear deve ser parte da solução, mas outros Estados-membros entendem que o mercado funciona e que deve regular-se a si mesmo. Casos da Alemanha, Países Baixos, Dinamarca ou Finlândia, entre outros.

Um consenso na cimeira de Bruxelas está tudo menos à vista.

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