Covid-19: Revisão do prazo de validade de certificados para nove meses

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Comissão Europeia apresentou novas recomendações para uma melhor coordenação de viagens seguras esta quarta-feira

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A partir de 10 de janeiro do ano que vem os certificados de vacinação da Covid-19 deverão ser válidos durante nove meses, após segunda toma da vacina.

Findo esse período, poderão ser aceites em viagens entre Estados-membros, mas com uma dose de reforço.

As propostas Bruxelas, de revisão das regras de viagens entre os 27, são "focadas nas pessoas", em vez do número de infeções nos países de origem, sublinhou hoje a Comissão Europeia.

"Um dos pontos fundamentais [na elaboração das propostas] foi a livre circulação na União Europeia, que é um direito fundamental dos cidadãos. Foi para manter a igualdade dos diferentes certificados e, por isso, ser possível utilizar um certificado de vacinação, de teste ou de recuperação de doença. Vamos manter esta lógica, esta forma de trabalhar. Obviamente, não impede os Estados-membros, ao usarem internamente o certificado para acesso a restaurantes, eventos, ou atividades, de ter uma abordagem diferente."
Didier Reynders
Comissário europeu da Justiça

As propostas terão de ser aprovadas pelos Estados-membros. Ao mesmo tempo, Bruxelas pede aos 27 para reforçarem as campanhas de vacinação, até porque há vários países que estão a ficar para trás no combate à pandemia.

"As vacinas de reforço dão-nos um nível de proteção ainda maior do que a vacinação original. Evitarão muitas hospitalizações e mortes e precisamos de convencer mais pessoas a serem vacinadas. Um quarto dos adultos da União Europeia ainda não está completamente vacinado. Se não foi vacinado, corre mais risco de apresentar sintomas graves de Covid-19. A vacinação protege-o, a si e às outras pessoas", lembrou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A Europa também antecipa a chegada do natal com uma lista atualizada de recomendações para quem vem de fora do bloco.

Será dada prioridade aos viajantes vacinados com vacinas que tenham completado o processo da lista de uso emergencial da Organização Mundial de Saúde, além da reabertura aos vacinados com vacinas aprovadas pelo bloco comunitário.

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