NATO não cede às pressões da Rússia

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Direitos de autor Olivier Matthys/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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Estados Unidos e NATO rejeitam exigências da Rússia sobre a Ucrânia. Aliança Atlântica diz que existe "risco real" de conflito armado na Europa

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Após quatro horas de conversações tensas, os Estados Unidos da América e a NATO rejeitaram as principais exigências de segurança russas para aliviar as tensões sobre a Ucrânia, mas estão a manter a porta aberta para futuras conversações.

Na sede da NATO em Bruxelas, a vice-secretária de Estado norte-americana, Wendy Sherman, falou com a euronews e não poupou palavras.

"Qualquer coisa é possível no mundo, mas vou dizer isto, não se trata de um falhanço da diplomacia. Será sobre o Presidente Putin ter feito uma escolha que, na verdade, penso que trará grande, grande tristeza ao seu país, aos homens e mulheres, porque haverá grandes custos económicos para a Rússia se eles tomarem essa ação. Penso que ele sabe disso. Há uma enorme solidariedade que ele terá ouvido esta semana, por isso saberá que estaremos unidos na imposição de sanções, se ele fizer a escolha errada. Espero que ele faça a escolha certa".

Wendy Sherman disse que não esperava obter resposta da Rússia, esta semana, e que os seus esforços fazem parte de vários "diálogos muito críticos e importantes" que irão continuar na reunião de quinta-feira da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em Viena, na Áustria.

Entretanto, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, mostrou-se firme e afirmou que a Aliança Atlântica não se curvaria perante as exigências da Rússia.

"Estamos prontos a acordar reduções equilibradas e verificáveis de forças como parte dos acordos de controlo de armas convencionais ou nucleares, mas não estamos prontos para reduções unilaterais, especialmente, e não à luz de uma significativa acumulação militar russa, embora tenhamos de compreender que a Rússia é o agressor. A Rússia invadiu a Ucrânia, ocupou a parte da Crimeia da Ucrânia e continua a controlar ou a desestabilizar Donbass no leste da Ucrânia".

Jens Stoltenberg sublinhou que existe um verdadeiro "perigo para um conflito armado na Europa".

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