Roberta Metsola: "A posição do Parlamento Europeu é a minha posição"

Roberta Metsola: "A posição do Parlamento Europeu é a minha posição"
Direitos de autor Jean-Francois Badias/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Jean-Francois Badias/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Em entrevista à Euronews, a presidente recém-eleita do Parlamento Europeu manifestou-se sobre o debate relacionado com a interrupção voluntária da gravidez e a sua posição contra

PUBLICIDADE

A recém-eleita presidente do Parlamento Europeu é conhecida pela posição anti-interrupção voluntária da gravidez.

Em entrevista à Euronews, Roberta Metsola, tranquilizou os eurodeputados e deixou claro que ficará do lado das posições da maioria, independentemente do assunto.

"A posição do Parlamento Europeu é a minha posição, como fiz, por exemplo, em relação à Polónia, a propósito da lei do aborto no país. Promovi a posição do Parlamento Europeu. É exatamente isso que farei ao longo do meu mandato como presidente. Sobre esta matéria, a posição do Parlamento é inequívoca, e essa é também a minha posição".

Metsola também foi clara sobre a necessidade de fazer pressão em nome do respeito do Estado de Direito e acrescentou que a narrativa antieuropeia tem de parar.

"Foi esta casa que pressionou a Comissão Europeia para garantir que existe um mecanismo do Estado de Direito que avalia todos os anos, de forma objetiva, com normas e mecanismos objetivos, a situação do Estado de Direito de cada Estado-Membro. Quando vemos que os valores e os princípios, que as leis e os direitos estão a regredir na Europa, este Parlamento é sempre quem fala primeiro. Posso garantir que é isso que vai acontecer nos próximos dois anos e meio", sublinhou.

Sobre a necessidade de promover uma aproximação entre os cidadãos e as instituições europeias, a presidente do Parlamento Europeu diz que isso só pode ser feito enfrentando os desafios económicos e sociais.

"Quando houver eleições, em 2024, cada membro desta casa terá algo para mostrar aos seus cidadãos. Poderão mostrar que as prioridades para que foram eleitos foram as prioridades das quais se ocuparam", referiu.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Presidente do Parlamento Europeu na Chéquia para discutir Presidência da UE

PE pede apreensão de centenas de milhares de milhões de euros em ativos congelados da Rússia

UE: Ativistas de monitorização de lóbi alertam para pressão abusiva