Chéquia a postos para enviar armamento para a Ucrânia

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Praga mostra apoio a Kiev para fazer frente à ameaça russa que paira no leste do país

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Da Chéquia saiu uma mensagem de apoio à Ucrânia. Se for preciso, o país diz-se pronto a ajudar Kiev com armamento, para dar resposta ao braço-de-ferro com a Rússia na fronteira.

Os Estados Bálticos - Estónia, Letónia e Lituânia - também colocaram a ajuda militar às ordens da Ucrânia. Receberam, aliás, a "luz verde" de Washington para enviar armamento americano.

Mas na Europa as divisões entre os Estados-membros persistem. Berlim, por exemplo, está a bloquear a Estónia de enviar armamento alemão para Kiev.

“Estamos com a Ucrânia. Isso significa que os apoiamos não só com palavras mas também com ações concretas. O governo checo pensa enviar munições para a Ucrânia para ajudar o Exército a estar a postos" sublinhou, em Bruxelas, o ministro checo dos Negócios Estrangeiros, Jan Lipavský.

A ameaça de Moscovo também pairou, ao que tudo indica, sobre a Chéquia.

No ano passado, uma investigação revelou o alegado envolvimento dos serviços secretos russos na explosão de um depósito de armas do país, em 2014.

Um argumento de peso para impulsionar a solidariedade com Kiev.

“A nossa mensagem é bastante clara. Estamos do lado da Ucrânia e faremos todos os possíveis para que possam ter a liberdade de escolha para decidir se querem ou não aderir à União Europeia ou à NATO", acrescentou Jan Lipavský.

A idoneidade do ministro checo, que se opõe a influência da China e da Rússia, foi posta em causa pelo chefe de Estado do país, Miloš Zeman.

Após retirar o veto ao candidato do Partido Pirata para os Negócios Estrangeiros, Zeman, que tem uma posição contrária, acabou por nomear, em dezembro, o novo governo de coligação e com ele o ministro Jan Lipavský.

O chefe da diplomacia checa tem esperança de que se encontre um entendimento europeu sobre sanções contra a Rússia em caso de invasão contra a Ucrânia. Mas os Estados-membros mostram-se divididos sobre a matéria.

“Temos um debate interno sobre sanções porque são uma das ferramentas que pode ser necessário usar no caso de uma escalada de tensão se tornar real na Ucrânia. Sinto uma unidade muito forte, presente na NATO e na União Europeia“, referiu Lipavský.

O ministro checo dos Negócios Estrangeiros sublinhou que a exigência de Moscovo de retirada das tropas da NATO da Roménia e da Bulgária é completamente "inaceitável."

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