Dia em Memória das Vítimas do Holocausto

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Direitos de autor JOHN THYS/AFP
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Em Bruxelas, Margot Friedländer, uma centenária sobrevivente, alertou os europeus para os erros do passado

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Há 77 anos, a 27 de janeiro, fechava-se um capítulo de um dos períodos mais negros da história. Libertava-se Auschwitz-Birkenau, o maior campo de concentração de extermínio dos judeus pelo regime nazi. Mas as atrocidades do Holocausto ainda hoje continuam a arrepiar.

Esta quinta-feira, assinalou-se em todo o mundo o Dia em Memória das Vítimas do Holocausto.

Para garantir que a data não cai no esquecimento, em Bruxelas, Margot Friedländer, uma lenda viva desse período, lembrou que o que se passou pode voltar a acontecer.

"É muito, muito importante [lembrar a data] porque as pessoas precisam de saber como foi e o que pode acontecer outra vez. É importante ser-se humano. Não me importa se é sangue cristão, sangue judeu ou sangue muçulmano. Somos todos humanos e todos temos o mesmo sangue vermelho. Somos todos iguais. Então, é importante ser humano e reconhecer as pessoas", disse Margot Friedländer, em entrevista à Euronews.

A centenária alemã, judia, sofreu, e muito, quando foi deportada para um campo de concentração na antiga Checoslováquia.

Sobreviveu e por experiência própria assegura que o respeito é a chave para combater o antissemitismo e o discurso de ódio.

"Ser humano. Respeitar todas as pessoas. Respeitar os humanos" são as atitudes a ter, no entendimento de Friedländer.

Margot, que perdeu a mãe e o irmão no campo de concentração de** Auschwitz-Birkenau**, também deixou uma mensagem aos eurodeputados com que se reuniu hoje. Lembrou que, por vezes, políticos de todas cores partidárias abusam da memória do Holocausto.

Aos europeus em geral, apelou para se manterem alerta e para não voltarem aos erros do passado.

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