Refugiados ucranianos acolhidos por voluntários na Roménia

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Direitos de autor Andreea Alexandru/AP
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Ucranianos rumam cada vez mais a oeste à procura de um porto seguro. União Europeia prepara fluxo massivo de pessoas

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Com a casa às costas e vidas em suspenso, milhões de ucranianos procuram um porto seguro e rumam a oeste. Enquanto isso, na União Europeia (UE) prepara-se a chegada dos refugiados.

A Roménia, que faz fronteira com a Ucrânia, está na linha da frente da nova vaga migratória. Ao país chegam, a toda a hora, pessoas com histórias idênticas à de Svitlana Ivanova, de 25 anos.

"Dá-me vontade de chorar a toda a hora porque vejo o que aconteceu em várias regiões. A nossa [região] está tranquila, mas há pessoas e crianças a morrer. E eles têm a audácia dizer que fomos nós [que provocámos isto]", lamentou, em entrevista à Euronews, a jovem refugiada vinda da Ucrânia.

Nas zonas de fronteira da Roménia com a Ucrânia, muitos romenos vindos de todos o país ajudam as autoridades a gerir o fluxo de refugiados.

À chegada, os ucranianos recebem comida quente e bebidas, mas para os voluntários no terreno faltam mãos para tanto trabalho.

"É chocante porque a maioria de nós fica em casa no calor e na sua vida normal, mas estas pessoas estão a viver um pesadelo", sublinhou Corina, uma voluntária romena.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, são mais de 500 mil as pessoas que deixaram a Ucrânia para se refugiar em países vizinhos.

Bruxelas quer garantir a quem chega a proteção temporária por um período de pelo menos três anos a partir desta quinta-feira, como explicou, em conferência de imprensa durante uma visita à Roménia Ylva Johansson, comissária europeia com a pasta dos Assuntos Internos: "os Estados-Membros apelam à Comissão Europeia para que ative a Diretiva (lei europeia) de Proteção Temporária, que é um regulamento adaptado a uma situação específica com milhões de pessoas que chegam, para que possam ter proteção adequada e direitos adequados. Estou pronta para apresentar isso para uma possível decisão já na quinta-feira."

Enquanto isso, o cenário repete-se a cada hora, a cada minuto. Ucranianos deslocados rumam ao Ocidente à procura que qualquer ajuda possível.

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