Crescimento abranda e inflação dispara na zona euro

Inflação dispara na zona euro
Inflação dispara na zona euro Direitos de autor Matthias Schrader/Copyright 2019 The Associated Press. All rights reserved
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Comissão Europeia reduz previsões de crescimento na zona euro e aumento recorde da inflação

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O conflito na Ucrânia está a ter consequências na economia europeia.

As previsões publicadas esta segunda-feira pela Comissão Europeia sugerem o abrandamento do crescimento económico acompanado pela subida da inflação para níveis recorde.

"A invasão não provocada da Ucrânia pela Rússia está a causar sofrimento e destruição incalculáveis, mas está também a pesar na recuperação económica da Europa. Mas a forte recuperação económica do ano passado terá um efeito positivo duradouro nas taxas de crescimento este ano. Mas isto não deve diminuir o impacto que a guerra está a ter nas nossas economias", adianta o Comissário Europeu para a Economia, Paolo Gentiloni.

Em termos mais específicos, as previsões de Feveiro apontavam para um crescimento de 4% na zona euro que agora foi revisto em baixa para 2,7%.

Ao mesmo tempo, a inflação disparou de 3,5% para 6,1%.

O consumo privado e os investimentos serão afetados negativamente por uma inflação alta, incerteza e ainda problemas agravados nas cadeias de abastecimentos.

Segundo a Comissão Europeia, o crescimento vai continuar se a Rússia não interromper o abastecimento de gás natural à União Europeia, caso contrário a Europa poderá sofrer uma recessão.

"A nossa previsão de base é acompanhada por uma análise de cenário que é baseada em modelos que simulam o impacto dos preços mais elevados dos produtos energéticos, e este é o cenário adverso, bem como de um corte total no fornecimento de gás da Rússia. E este é o cenário severo. Sob este cenário, dentro de um ano, o crescimento estará em território negativo" concluiu o Comissário Europeu para a Economia.

Na próxima semana, a Comissão vai propor recomendações específicas aos estados-membros e decidir sobre o prolongamento ou não da cláusula de flexibilidade fiscal.

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