Colégio de comissários de visita à Chéquia

A presidente da Comissão Europeia deslocou-se à República Checa que assume a presidência semestral da UE
A presidente da Comissão Europeia deslocou-se à República Checa que assume a presidência semestral da UE Direitos de autor Christophe Licoppe/Christophe Licoppe
De  Sandor Zsiros
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Reunião inaugural da presidência checa da União Europeia serviu para discutir agenda para o próximo semestre. Apoio à Ucrânia e crise energética estão à cabeça das prioridades

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A cidade de Litomyšl foi palco do encontro inaugural da presidência checa da União Europeia (UE) com o colégio de comissários europeus.

O encontro serviu para discutir a agenda dos próximos seis meses, repleta de desafios.

O principal objetivo da presidência checa é fortalecer a independência da Europa e apoiar a Ucrânia.

Na mira está também o desenvolvimento de uma política energética com preços acessíveis para todos os europeus, como sublinhou o primeiro-ministro checo, Petr Fiala: "os preços da energia estão a asfixiar a nossa economia e a causar problemas aos nossos cidadãos, preocupando-os. Esta é a tarefa em que nos debruçaremos nos próximos meses."

Bruxelas apoia os objetivos de Praga de fornecer energia a preços acessíveis.

Věra Jourová, vice-presidente da Comissão Europeia, disse, em entrevista à Euronews, que os recentes passos da UE estão a colocar demasiada pressão sobre as pessoas e que isso tem de mudar.

"Teremos de tomar as decisões apropriadas para não nos prejudicarmos mais do que à Rússia por causa das sanções. Temos de permanecer unidos e reagir à agressão e, ao mesmo tempo, aplicar uma política e decisões razoáveis e bem pensadas, o que facilitará a situação dos europeus, porque, de fato, talvez estejamos a querer demasiado das pessoas neste momento", referiu Jourová.

A Comissão Europeia está a trabalhar num plano de contingência para a escassez de gás, caso a Rússia cortar o fornecimento.

De acordo com o executivo comunitário, as reservas de gás estão em média a 53 %.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou que no futuro o bloco poderá gastar até 300 mil milhões de euros para enfrentar a transição energética e gerir o afastamento dos fornecedores russos.

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