País substitui a partir de hoje França à frente do Conselho da União Europeia
A Chéquia inicia hoje o semestre à frente do Conselho da União Europeia, sob o slogan: "a Europa como uma tarefa: repensar, reconstruir, repotenciar."
Entre as principais prioridades de Praga estarão a crise migratória provocada pela guerra na Ucrânia, a necessidade de afastamento dos combustíveis fósseis russos, a luta contra a desinformação, e a defesa dos valores democráticos.
"Podemos dizer que o mundo não será o mesmo após a agressão da Rússia", referiu o primeiro-ministro checo Petr Fiala no mês passado, quando apresentou o programa.
"Queremos desempenhar um papel ativo e reescrever o futuro da Europa."
A cada seis meses, um estado membro da União Europeia (UE) é designado para presidir o Conselho da UE, um dos colegisladores do bloco. A Chéquia substitui França e será seguida pela Suécia.
O estado à frente da presidência define a agenda das reuniões ministeriais, atua como mediador durante as negociações e representa a posição acordada pelos 27 Estados-membros perante a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu.
As habilidades de mediação de Praga serão, certamente, testadas à medida que a UE tenta promover um clima transformador e a legislação digital ao mesmo tempo que procura combater uma guerra à sua porta e uma inflação recorde em casa.
Assista ao vídeo acima para conhecer melhor as prioridades checas para a presidência do Conselho da UE.