Os ministros da Defesa da NATO vão, também, analisar como repôr os stocks de armas e de outro material que têm vindo a enviar para a Ucrânia, avaliando o aumento do investimento para a sua aquisição.
Os Estados Unidos reagirão de forma contudente contra atividades nucleares da Rússia. Por ocasião da reunião dos ministros da Defesa da NATO, em Bruxelas, a embaixadora norte-americana para a Aliança Atlântica, Julianne Smith, reafirmou à euronews que o Kremlin sabe o que o espera.
"Comunicamos aos russos, de forma muito direta, que qualquer uso de armas nucleares teria consequências sem precedentes. É algo que estamos a monitorizar de perto e penso que chegaram aqui as declarações de colegas em Washington sobre não existirem, neste momento, indicações de que a Rússia esteja a preparar-se para utilizar armas nucleares", disse Julianne Smith.
A Aliança Atlântica conduzirá, na próxima semana, um exercício de dissuasão de uso de armas nucleares, tema que tem sido recorrente nos discursos do presidente russo, Vladimir Putin.
A NATO continua a ter como prioridade responder à escalada da guerra na Ucrânia, incluindo a entrega de sistemas de defesa aérea mais avançados.
O secretário-geral, Jens Stoltenberg, realçou que os recentes ataques de mísseis em várias cidades, incluindo a capital ucraniana, e que causaram mortos entre os civis, são sinal da frustração russa.
"O presidente Putin está a falhar na Ucrânia. As suas tentativas de anexação, mobilização parcial e retórica nuclear imprudentes representam a escalada mais significativa desde o início da guerra. E mostram que esta guerra não está a decorrer como tinha planeado", disse o secretário-geral da NATO.
Os ministros da Defesa da NATO vão, também, analisar como repôr os stocks de armas e de outro material que têm vindo a enviar para a Ucrânia, avaliando o aumento do investimento para a sua aquisição.