Estado da União: Ocidente reforça apoio à Ucrânia

Atques russos massivos esta semana levaram Ocidente a propor novas entregas de armas
Atques russos massivos esta semana levaram Ocidente a propor novas entregas de armas Direitos de autor Roman Hrytsyna/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De  Stefan GrobeIsabel Marques da Silva
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A euronews entrevistou Rafael Loss, analista sénior do Conselho Europeu de Relações Externas, sobre a nova postura da NATO.

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Como a contra-ofensiva ucraniana no leste e no sul não mostra sinais de abrandamento, esta semana choveram mísseis de cruzeiro russos sobre cidades de todo o país. O bombardeamento foi considerado como um dos maiores ataques aéreos desde o início da guerra, em fevereiro.

Os ataques atingiram, principalmente, instalações energéticas e áreas civis. Grandes cidades como Kyiv e Lviv sofreram graves cortes de energia e problemas com o abastecimento de água.

Mesmo com armas defensivas da era soviética, os ucranianos tem conseguido importantes avanços, mas os ataques russos desta semana suscitaram apelos no sentido de lhes dar melhor equipamento.

Comentários antes e depois de uma reunião da NATO, em Bruxelas, esta semana, assinalaram um endurecimento da determinação ocidental em apoiar a Ucrânia, uma vez que os indiscriminados ataques russos a alvos civis foram apelidados de crimes de guerra.

Jens Stoltenberg, Secretário-Geral da NATO, disse: "Estaremos ao lado da Ucrânia o tempo que for necessário. Reforçaremos o nosso apoio e, em particular, forneceremos mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia".

A euronews entrevistou Rafael Loss, analista sénior do Conselho Europeu de Relações Externas, sobre a nova postura da NATO.

"Penso que o que vimos ao longo dos dois dias de reunião dos Ministros da Defesa em Bruxelas é resposta ao anúncio que tinha sido feito de que o apoio ocidental à Ucrânia deve ser um processo longo e consolidado. Ouvimos nos primeiros debates na cimeira da NATO, em julho, que os líderes pretendiam transformar processos que eram de frequência pontual em algo que tivesse mais consistência e maior grau de previsibilidade em termos daquilo com que a Ucrânia pode contar. Tal inclui, certamente, sistemas de defesa, munições, combustivel, etc. Mas à medida que entramos no inverno, o apoio incluirá o equipamento apropriado para os soldados ucranianos o enfrentarem".

Veja a entrevista na íntegra em vídeo.

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