UE envia pacote de ajuda de inverno para a Ucrânia

Muitas infraestruituras estão destruídas e a UE tenta ajudar com materiais e tecnologia
Muitas infraestruituras estão destruídas e a UE tenta ajudar com materiais e tecnologia Direitos de autor AP Photo/Evgeniy Maloletka
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De  Alice TideyIsabel Marques da Silva
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Segundo as Nações Unidas, os ataques com mísseis russos contra infraestruturas críticas deixaram milhões de pessoas sem electricidade, água ou aquecimento, em 16 das 24 regiões do país e na capital.

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A União Europeia já forneceu mais de mil milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia, com esforços agora concentrados na preparação para o inverno, disse, quinta-feira, o Comissário Europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarčič.

Nos nove meses desde que a Rússia invadiu o país, o bloco "forneceu à Ucrânia assistência humanitária e de proteção civil num valor combinado de cerca de mil milhões de euros. Demos prioridade às medidas para o inverno já há meses", explicou Lenarčič, ndo Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE em Bruxelas.

Centenas de unidades de abrigo já instaladas em muitos locais, sendo sobretudo habitação pré-fabricada. As necessidades energéticas do país estão, também, a ser consideradas prioritárias, em particular porque a Rússia intensificou os ataques contra as infraestruturas civis.

Segundo as Nações Unidas, os ataques com mísseis russos contra infraestruturas críticas ucranianas deixaram milhões de pessoas sem electricidade, água ou aquecimento, em pelo menos 16 das 24 regiões do país, e na capital, Kyiv.

Em Kherson, recentemente reconquistada pelo exército ucraniano, as pessoas não têm água nem eletricidade há mais de duas semanas. Os mercados estão a ficar sem comida, a maioria das lojas estão vazias, e as farmácias e instalações de saúde não têm medicamentos, disse a ONU, esta semana.

A UE forneceu 500 geradores através do Mecanismo de Proteção Civil e outros 300 foram financiados através da ajuda humanitária. Foram também fornecidos kits de reparação para reparar os danos nas redes elétricas.

"Mas é claro que muito mais é necessário tendo em conta os danos que estão a ser feitos", sublinhou Lenarčič.

A maior parte desta ajuda está a ser canalizada através de três centros na vizinha Polónia, Eslováquia e Roménia, que também estão a ser instados a prepararem-se para possíveis vagas de refugiados durante o inverno.

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