"Estado da União": UE e Reino Unido retomam "amizade"?

Primeiro-ministro britânico com a presidente da Comissão Europeia, em Londres, para fecahr o acordo
Primeiro-ministro britânico com a presidente da Comissão Europeia, em Londres, para fecahr o acordo Direitos de autor Dan Kitwood/WPA Rota
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De  Stefan GrobeIsabel Marques da Silva
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A euronews entrevistou Richard Whitman, analista na Chatham House, em Londres, diretor do Centro Europa Global e professor de Política e Relações Internacionais na Universidade de Kent, para analisar o impacto.

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Depois de meses de negociações meticulosas, o Reino Unido e a União Europeia (UE) chegaram a acordo, esta semana, sobre uma versão revista do Protocolo da Irlanda do Norte, que permite que esta província britânica esteja, ao mesmo tempo, dentro e fora do mercado único da UE.

Bruxelas e Londres reviram as regras aduaneiras que criaram sérias tensões desde que a Grã-Bretanha deixou a UE, em 2020.

O novo acordo, denominado Enquadramento de Windsor, reduzirá os controlos aduaneiros impostos às mercadorias comercializadas entre a Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido. Permitirá, também, ao governo da Irlanda do Norte ter o direito de veto sobre as leis da UE nesta matéria.

Ambas as partes teceram muitos elogios, como fez Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia: "Creio que podemos agora abrir um novo capítulo nesta parceria. Uma relação mais forte entre a UE e o Reino Unido, enquanto parceiros próximos, lado a lado, agora e no futuro".

A euronews entrevistou Richard Whitman, analista na Chatham House, em Londres, diretor do Centro Europa Global e professor de Política e Relações Internacionais na Universidade de Kent, para analisar o impacto.

"Tivemos realmente uma relação terrível, particularmente nos últimos dois anos. Mesmo assim, chegou-se ao acordo de retirada e depois ao acordo de comércio e cooperação. Portanto, penso que estamos agora a dar os primeiros passos para uma relação mais normal. Acho que o caracterizaria como um período de dissuasão após um período de Guerra Fria", disse Richard Whitman.

(Veja a entrevista na íntegra em vídeo)

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