A BlaBlaCar conduz-nos pelos caminhos da economia digital

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De  Euronews
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Quem estiver habituado a lidar com dispositivos móveis, talvez não fique muito surpreendido ao saber que a economia digital na Europa está a crescer a um ritmo sete vezes superior do que qualquer outro setor. Nesta edição de Real Economy, vamos conhecer Frédéric Mazzella, fundador de uma aventura global chamada BlaBlaCar, uma conhecida startup francesa de partilha de carros. Depois vamos ao encontro de um dos maiores investidores mundiais em tecnologia, Accel Partners, e abordamos o desafio que é adaptar as indústrias tradicionais ao mundo do digital.

Nem toda a gente pode ou quer pagar um carro. Todos os meses, dois milhões de pessoas subscrevem o serviço Blablacar, que permite partilhar deslocações de cidade para cidade. Ou seja, 12 milhões de subscrições em apenas 3 anos. Os lucros ascendem aos 80 milhões de euros. O objetivo agora é globalizar. É a maior empresa do género na Europa: tem ramificações em 13 países e emprega cerca de 180 pessoas. O diretor executivo, Nicolas Brusson, afirma que criaram “uma rede social de transportes low-cost na Europa. O que estamos a fazer nos países onde nos implantámos ou onde nos vamos lançar é fornecer uma rede de transportes que não existia, estabelecendo ligações entre cidades que não as tinham.”

Segundo Frédéric Mazzella, “há produtos como o Dropbox, que permitem armazenar e partilhar arquivos na nuvem. Há empresas como a Spotify ou a Deezer. Estamos a passar de donos a usuários e essa é uma tendência global, o que faz com que possamos criar empresas de alcance mundial a partir de qualquer ponto do mundo.” Já Philippe Botteri destaca “que os governos estão empenhados em impulsionar a agenda do digital e pretendem rever as legislações que regulam o mercado. Se quisermos evoluir, o próximo passo tem de consistir na harmonização das leis a nível europeu. Tomemos como exemplo a Hassle.com, uma empresa de limpezas domésticas lançada em Londres. No Reino Unido, sujeita-se a certas leis; em Dublin, a outras; depois, lançaram-se em Paris, onde as coisas também são diferentes. Compara-se muito a Europa com os Estados Unidos. A grande diferença é que os Estados Unidos são um mercado massivo; a Europa também, mas está fragmentado.”

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