Festival Olímpico da Juventude Europeia arranca, este domingo, na Geórgia

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Portugal faz-se representar no FOJE por 24 atletas, de seis modalidades: Atletismo, Ciclismo, Ginástica, Judo, Natação e Ténis.

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A chama olímpica, colocada no centro da capital da Geórgia, significa que, durante uma semana, Tbilissi é a capital do desporto para jovens atletas de toda a Europa.

O Festival Olímpico da Juventude Europeia arranca este domingo, 26 de julho e decorre até um de agosto.

Portugal faz-se representar por 24 atletas, de seis modalidades: Atletismo-, Ciclismo, Ginástica, Judo, Natação e Ténis.

“Este é o XIII Festival. É regido pelas regras da Carta Olímpica. A diferença é que aqui os atletas vão competir apenas em nove desportos. Os participantes foram escolhidos de acordo com a sua idade: devem ter nascido em 1998, 1999 ou 2000”, explica Aleksi Akhvlediani, o responsável pelo evento.

Cerca de 3 800 atletas, de 50 países europeus, concorrem por medalhas no voleibol, ténis, natação, ciclismo, andebol, judo, basquetebol, atletismo e ginástica.

É a primeira vez que o país recebe um evento desta envergadura mas o Primeiro-ministro do país, Irakli Garibashvili, acredita que este festival irá “elevar a consciência global da Geórgia”:

“É uma grande oportunidade para mostrarmos ao mundo – e aos quase 4000 atletas – que somos uma grande nação, uma das nações mais antigas. E Tbilissi é uma grande cidade europeia. Nós somos cidadãos europeus e partilhamos os mesmos valores.”

Realizar um evento como este permite, à Geórgia, preparar-se para outras grandes competições desportivas internacionais mas, por agora, tudo se centra neste Festival Olímpico com complexos desportivos construídos de raiz. Um deles, o “Nova Tbilissi”, dispõe de quatro equipamentos. Tudo cheira ainda a novo mas os atletas já treinam aqui.

A Campeã do Mundo de 1974, e responsável pelos ginastas da Geórgia, Rusudan Sikharulidze, acredita que este evento trará outros benefícios aos georgianos pois espera-se que, depois das competições, as instalações desportivas sejam entregues às federações do país:

“Os locais onde fazíamos a preparação não eram tão bons. Por exemplo, não tínhamos o fosso com cubos de espuma que é necessário para a ginástica. Por isso, tentávamos viajar para outros países com melhores condições. Agora temos um ginásio que considero ser um presente.”

Para que toda a estadia dos atletas seja confortável foi construída uma ‘Aldeia dos Atletas’, na capital. Ela inclui nove blocos de apartamentos, um hotel, um salão para refeições, piscina, um centro de fitness e uma área de lazer.

“A ‘Aldeia dos Atletas’, em Tbilissi, foi construída, do zero, em dois anos. Quando o festival chegar ao fim uma parte destes apartamentos será colocada à venda, outra será disponibilizada a deslocados da Abecásia e Ossétia do Sul”, adianta a enviada da euronews a Tbilissi, Maria Korenyuk.

Segundo o responsável pela aldeia, Levan Kobiashvili, um famoso jogador de futebol georgiano, os apartamentos para estes refugiados serão mobilados:

“No total, oito blocos destinam-se a este efeito o que, na minha opinião, foi uma excelente decisão e para nós, georgianos, é motivo de orgulho.”

Mas, por agora, são os jovens atletas que vão desfrutar das acomodações. Dafni Georgiou tem 16 anos, vem de Chipre e a sua ambição não diferirá muito da dos outros atletas:

“Para mim o que seria fantástico era chegar às finais e melhorar a minha marca pessoal. Os meus sonhos são participar, é claro, nos Jogos Olímpicos, nos Jogos europeus, ir tão longe quanto possível.”

Os atletas vão ficar aqui cerca de uma semana. A cerimónia de encerramento acontece a 1 de agosto, aqui na Vila Olímpica.

Missão Olímpica portuguesa:
http://comiteolimpicoportugal.pt/apresentacao-da-missao-portuguesa-ao-foje-de-verao-tbilisi-2015/

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