Moody's louva recuperação económica no Egito

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De  Nelson Pereira
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Impulso reformador agrada à Moody's e ao FMI. Nova lei quer atrair PMEs ao cumprimento das obrigações fiscais

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A economia egípcia está em recuperação, apesar de ainda afetada pela agitação que se seguiu à revolução de 2001 – é a conclusão da Moody’s. Segundo a agência de rating, o impulso reformador é benéfico para o país, em particular a nova legislação para as pequenas e médias empresas.

A nova lei, que deverá entrar em vigor até ao final do ano, simplifica o sistema de tributação das PMEs, com o objetivo de encorajar estas empresas ao cumprimento das obrigações legais e fiscais da economia formal, segundo o ministro egípcio do Comércio e Indústria, Areq Qabil:

“Estamos a trabalhar numa lei para as pequenas e médias empresas, uma das leis mais importantes. Em primeiro lugar, porque a pequena empresa passará a fazer do setor regulamentado, e em segundo lugar, porque esta lei vai encorajar a adesão à economia formal”.

A agenda de reformas do governo foi decisiva para o programa de empréstimos do FMI: um pacote de doze mil milhões de dólares, em três anos. As PMEs constituem uma oportunidade de trabalho para os jovens, frisa a responsável pela pasta da Cooperação Internacional no executivo egípcio, Dalia Salem:

“As PMEs são o setor mais importante com o qual trabalhamos. Temos muitos jovens no Egito e queremos que o desenvolvimento económico lhes ofereça oportunidades de emprego através das Micro, Pequenas e Médias empresas”.

Turismo em crise

Os empréstimos externos e o investimento direto, garantidos pelo apoio do FMI, ajudaram a impulsionar a economia egípcia em 4,9%, no quarto trimestre do corrente ano fiscal 2016-17, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

O sector do turismo, que em 2010 representava 14,7 milhões de dólares, ainda não recuperou da crise.

Com a inflação nos 30%, a desvalorização da libra egípcia poderia atrair os turistas – é pelo menos essa a esperança do governo.

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