Web Summit 2017: Inteligência artificial e conectividade

Web Summit 2017: Inteligência artificial e conectividade
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Lisboa acolhe, este ano, cerca de 60 mil visitantes, o que faz do evento um dos mais importantes no setor, em todo o mundo.

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A capital portuguesa acolhe este ano cerca de 60 mil visitantes, graças à Web Summit, o que faz do evento um dos maiores encontros de tecnologia em todo o mundo.

É no Parque das Nações que todos falam no mundo digital, tanto pelas vantagens como pelos perigos que o rompimento das novas barreiras digitais pode supor.

Uma mensagem que Comissão Europeia quis recordar, ao lembrar também que a tecnologia existe, acima de tudo, para servir as pessoas.

Margrethe Vestager, Comissária Europeia para a Concorrência, disse, em Lisboa, que a tecnologia nos “permite fazer imensa coisa” mas que deve “estar ao nosso serviço”.

“Agora, mais do que nunca, devemos ser cautelosos. Começamos a equilibrar o nosso otimismo e entusiamo com uma postura mais atenta”, disse Verstager.

First morning WebSummit</a> - walking through the crowds, bumping into <a href="https://twitter.com/hashtag/Vestager?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#Vestager</a> ? <a href="https://t.co/UtWf5S1FyK">pic.twitter.com/UtWf5S1FyK</a></p>&mdash; Magdalena Kuenkel (LenaKuenkel) 7 de novembro de 2017

Uma postura atenta, mas que não impede que, pelo menos neste encontro, em Lisboa, todos estejam ligados às redes de forma quase permanente. Algo não acontece no caso de quase 50% da população do Planeta, mas que poderia mudar, graças ao crescimento das novas redes 5G.

O sistema 5G é importante para o aumento da conectividade global, como explica Walter Jenning, da tecnológica Huawei Technologies:

“Dentro de cinco anos, o sistema 5G deverá estar totalmente implementado. Hoje em dia, existem cerca de mil milhões de ligações de Internet móvel simultâneas disponíveis.

Com o sistema 5G, poderemos ter até 100 mil milhões.

A inteligência artificial, um tema central

Um tema muito em voga na Web Summit e que domina apresentações e encontros é o da inteligência artificial.

A capacidade das máquinas para aprender, raciocinar e corrigir os próprios erros. Algo que ligamos a um enorme potêncial, mas também a enormes desafios e a uma certa apreensão.

Muitos, como o Professor Stephen Hawking, questionam os limites da inteligência artificial e as vantagens que poderá trazer aos seres humanos:

“Não sabemos ainda se podemos esperar uma ajuda infinita com o desenvolvimento da inteligência artificial, se o impacto sobre as pessoas será pouco importante, se nos passará ao lado se poderá simplesmente destruir-nos,” disse Hawking.

59,115 people from 170 countries+ ? 25 conferences ? 2,000+ startups ? 1,200+ speakers ? 2,500+ media ? 1,300 investors ? #WebSummitpic.twitter.com/WfGqjGE8mQ

— Web Summit (@WebSummit) 6 de novembro de 2017

A inteligência artificial existe desde há um tempo. Mas foi a crescente conectividade global que fez sugir novos interessados por este domínio da tecnologia. Algo que se explica pela crescente troca de informação entre os interessado, de acordo com Marcus Shingles, da XPrize Foundation:

“Ao combinarmos a inteligência artificial com a impressão em 3D e com a gestão de dados em grande escala, criamos novas oportunidades na resolução de diversos problemas.”

Problemas que poderão ser resolvidos por grandes criações da inteligência artificial, como Sophia Hanson, uma robô, fruto do trabalho de Ben Goertzel, um verdadeiro pioneiro na área.

Goertzel pode ser definido como um guru da inteligência artificial, mas acima de tudo, um entusiasta ou quase um crente. O investigador parece não encontrar limites para as vantagens desta área da ciência e tecnologia:

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“Graças à inteligência artificial, poderemos deixar de fazer coisas que não queremos fazer”, disse.

“Podemos unir o nosso potencial ao potencial da inteligência artificial e ter assim vidas muito mais interessantes. Podemos evitar a morte, curar doenças, evitar ficar doente, envelhecer e morrer, a não ser que isso nos apeteça”, concluiu Goertzel.

Podemos ou não concordar, mas uma coisa é certa: a revolução do mundo digital está a acontecer, em várias frente, e muito depressa.

Com Jeremy Wilks, em Lisboa

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