A qualidade de vida das cidades do futuro

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A euronews esteve na feira Smart City Expo em Barcelona, para descobrir as "cidades do futuro".

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Todas as cidades do mundo enfrentam os mesmos problemas ao nível da mobilidade e da sustentabilidade ambiental.

Atualmente, metade da humanidade vive em áreas urbanas. Uma percentagem que poderá subir para quase 70% em 2050. A euronews esteve na feira Smart City Expo em Barcelona, dedicada às cidades inteligentes do futuro.

O futuro dos transportes

A melhoria dos transportes públicos e a promoção da intermodalidade são algumas das formas de melhorar a experiência dos utilizadores dos transportes coletivos. “O exemplo mais documentado é o dos transportes em Londres. Ajudámos a implementar o pagamento sem contacto para aceder aos transportes. Ou seja as pessoas têm os cartões no bolso, não precisam de esperar diante da máquina. Com esse sistema a companhia de transportes economizou 100 milhões de libras por ano", garantiu Miguel Gamino, responsável da Mastercard.

O impacto da tecnologia

Com as redes 5G, espera-se maior velocidade e cobertura. Graças à quinta geração de rede móvel mais aparelhos poderão estar ligados à internet ao mesmo tempo, e será possível desenvolver por exemplo, carros autónomos. Para o presidente da feira Smart City Expo, as pessoas devem imaginar a cidade do futuro. "Temos de imaginar o futuro das nossas cidades, ao nível de qualidade de vida e pensar como gostariamos que os nossos filhos vivessem. E transformar tudo isso numa nova realidade", afirmou Ugo Valenti, diretor da feira Smart City Expo.

A melhoria da qualidade de vida

Além das questões tecnológicas, as cidades do futuro dependem também da capacidade de colaboração entre as pessoas, as instituições e as empresas. "Estamos a tentar incentivar as cidades e as empresas a partilharem experiências, não apenas as boas experiências, mas também as más, porque um problema que existe em Nova Deli hoje já aconteceu no passado em Copenhaga onde foram encontradas soluções", acrescentou Ugo Valenti. Para David Ricketts, professor de Tecnologia da Universidade de Harvard, o verdadeiro objetivo das cidades inteligentes é a qualidade de vida dos habitantes: "A cidade do futuro não significa criar um ambiente 100% tecnológico, a ideia é que possamos passar mais tempo juntos".

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