Empresa finlandesa que desenvolve materiais biodegradáveis vence Prémio Radar da Inovação

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Uma empresa de biotecnologia finlandesa está a tentar desenvolver embalagens biodegradáveis e compostáveis.

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Uma empresa de biotecnologia da Finlândia está a desenvolver embalagens biodegradáveis e compostáveis para substituir o plástico.

Os investigadores misturam enzimas e lignina, uma biomolécula da madeira, para substituir, no futuro, as matérias-primas feitas à base de petróleo. "A principal aplicação é um escudo que melhora a resistência do papel, a resistência à água. E resinas para colar compensados. E há também os lignopolióis, uma matéria-prima para a produção de isolantes para a construção”, disse à euronews Toni Gronroos, diretor de tecnologia da Metgen Oy.

Os materiais do futuro para a transição ecológica

Trata-se de uma solução específica que visa substituir os revestimentos usados nas embalagens feitos com derivados do petróleo. O produto desenvolvido pelos investigadores pode ser transformado num revestimento para superfícies de papel. Para os investigadores trata-se de um passo científico importante para a transição ecológica.

“A principal vantagem deste produto é o facto de ser reciclável, biodegradável e compostável. Substitui todos os produtos químicos de origem fóssil, que são atualmente colocados em aterros e que não são biodegradáveis", explicou Liji Sobhana, gestor de inovação da Metgen Oy.

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LIJI SOBHANA, GESTORA DE INOVAÇÃO, METGEN OYeuronews

O prémio europeu Radar da Inovação 2021

A tecnologia acaba de ser premiada com o prémio Radar da Inovação 2021. Uma distinção apoiada pela Comissão Europeia que visa ajudar as empresas inovadoras a chegar ao mercado.

A empresa de biotecnologia premiada emprega atualmente cerca de trinta pessoas e não tem falta de projetos. Os novos produtos poderão chegar ao mercado no espaço de um a três anos.

"A tecnologia está pronta para a industrialização. Passámos as fases de desenvolvimento de tecnologia e de engenharia. Chegámos a produtos específicos numa fase de pré-comercialização. O próximo passo é construir fábricas, aumentar a escala e chegar ao mercado", Matti Heikkila, chefe das operações da Metgen Oy.

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