Sete pessoas de sete países na Sibéria

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Sete pessoas de sete países foram convidadas a descobrir a Sibéria.

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Sete pessoas de sete países foram convidadas a descobrir a Sibéria. A iniciativa da empresa russa Nornickel teve lugar no final de maio. A Euronews entrevistou participantes de vários países, Índia, Egito, Canadá e Sérvia.

"Venho da Sérvia. Aqui na Sibéria, há inverno a sério. Faz muito frio. Os veados são lindos. É a primeira vez que os vejo assim tão de perto", contou Milos Petrovic.

A viagem à Sibéria foi a ocasião para contemplar o esqueleto do lendário mamute siberiano que data de há 48 mil anos e a reserva natural de Putorana, administrada pela cidade russa de Norilsk.

"Gosto de lugares únicos. Para mim, a Sibéria é um local sagrado e único. O meu objetivo é combater certos estereótipos sobre a Sibéria, a ideia que é um sítio frio , vasto onde não há nada para fazer. Quero mostrar às pessoas que há muito para fazer. Por exemplo, eu não tinha percebido que Norilsk era uma grande cidade", afirmou Raymond Walsh, do Canadá.

As cidades de Dudinka e Norilsk

A mina a céu aberto "Zapolyarny" é uma das atrações locais.

"A particularidade desta mina é o facto de a empresa explorar reservas de cobre e níquel desde 1945", contou Igor Uvarov, responsável pelo local.

A visita à fábrica de cobre da empresa russa Nornickel foi uma oportunidade para conhecer a história da cidade, marcada pela metalurgia.

"É uma oportunidade rara poder estar aqui. Estou entusiasmada. Vimos de perto os processos de trabalho metalúrgico. Foi interessante", disse Anne, da Finlândia.

Em Dudinka, a cem quilómetros de Norilsk, os participantes descobriram os prazeres do Curling.

"O curling pode ser comparado ao xadrez. O mais importante é a perseverança", sublinhou Veniamin Bezrukih, um jovem siberiano praticante da modalidade.

"Pela primeira vez, joguei curling. Na Índia, não é muito comum porque não temos neve , nem gelo. Gostei de jogar, foi fantástico", disse o participante indiano, Vikram Kamboj.

O grupo de sete viajantes participou numa cerimónia de iniciação aos ritos de iniciação da península de Taimir, associados aos primeiros habitantes da região.

"É muito interessante, é como se regressasse ao passado, vários séculos atrás", participante da Sérvia, Milos Petrovic.

Ao regressarem a casa, os sete participantes passam a ser embaixadores informais da Sibéria.

A Sibéria é muito longe, é uma terra linda, a mais linda que vi na minha vida", contou o participante do Egito, Mahmoud Maher.

"É um sítio muito enérgico, as pessoas são simpáticas, está tudo a desabrochar, gosto muito desta terra", disse o libanês George Khalaf.

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