Alitalia: Funcionários decidem futuro da companhia

Alitalia: Funcionários decidem futuro da companhia
Direitos de autor 
De  Patricia Cardoso com Reuters, AFP, Ansa
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A partir de hoje (20 de abril) e até domingo à meia-noite, os funcionários da Alitalia votam o plano de reestruturação que deverá salvar, mais uma vez, a companhia aérea…

PUBLICIDADE

A partir de hoje (20 de abril) e até domingo à meia-noite, os funcionários da Alitalia votam o plano de reestruturação que deverá salvar, mais uma vez, a companhia aérea italiana.

O acordo, obtido na semana passada entre a direção e os sindicatos, prevê o despedimento de 980 funcionários efetivos, a redução dos dias de férias de 120 para 108 e um corte de 8% nos salários.

Os cortes são menores do que o plano inicial. Este tinha provocado greves nas últimas semanas.

#Italy#airport strikes – #Alitalia#cancels 60% sched #flights delaying 1000's. Other #flight info for 2017 April: https://t.co/fSWznqjQ5Z

— Debnicolina (@Debnicolina) 18 de abril de 2017

A aprovação do plano é necessária para que a companhia possa receber um pacote financeiro de 2 mil milhões de euros, incluindo 400 milhões de euros de ajuda de emergência.

Se o “não” vencer, a companhia entra em processo de liquidação.

#Alitalia is threatened by #liquidation once again… https://t.co/PsVrsU0Upm via WingsJournal</a></p>&mdash; Svilen Petrov (spetrovsvads) 20 de abril de 2017

Desde a última crise financeira interna, em 2014, a Alitalia é detida em 49% pela Etihad Airways e emprega 12 500 pessoas. O objetivo do plano de 2014 era tornar a companhia lucrativa até 2017, mas isso não aconteceu, em parte devido à forte concorrência das companhias “low-cost”.

O novo plano de relançamento da companhia prevê uma redução dos custos de mil milhões de euros nos próximos três anos e a reorientação do negócio para os voos até média distância.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Lufthansa recusa parceria com governo italiano

Diretora financeira da Huawei detida no Canadá

Guerra aberta entre Bombardier e Boeing